quinta-feira, 6 de junho de 2019

Pixel People

Já lá vão uns anos desde a primeira vez que experimentei a primeira versão de Pixel People, um jogo completamente viciante onde temos de construir e manter uma pequena cidade no espaço. Parece que ele está de volta, desta vez pelas mãos da Lamb Damu, e continua tão viciante como antigamente, um daqueles jogos gratuitos que não consigo largar e ao qual volto várias vezes ao dia para ver que novas combinações genéticas consegui descobrir.


Em Pixel People, estamos perante uma espécie de Sim City, onde temos como ideia principal a construção de uma cidade algures no espaço, de seu nome Utopia, a qual começamos do zero, trazendo novos habitantes através de um processo de clonagem, e construíndo casas e todo o tipo de edifícios públicos e serviços para os seus residentes.

Como as viagens pelo espaço não são lá muito saudáveis para os humanos, os nossos habitantes vão aparecendo na cidade como simples clones, e para os transformar em alguém devemos misturar os genes que temos armazenados num banco de material genético, para conseguir assim um novo residente com uma carreira específica, para que possa depois ocupar o edíficio do serviço correspondente.

E é esta a premissa deste jogo altamente viciante, misturar os genes de dois habitantes (no início temos o Mayor e o Mechanic, que nos dá um Engenheiro, e a partir daí é misturar à vontade para obter até 150 carreiras diferentes), construir casas para conseguir albergar novos habitantes, construir edifícios de serviços públicos para lhes atribuir os trabalhadores respectivos, e ainda decorar a cidade com árvores, parques, estradas, etc, etc.

Grande parte do gozo deste jogo está nesta mistura dos genes das diferentes pessoas, e esperar ansiosamente para ver qual será o resultado, qual a carreira resultante, a qual podemos por vezes adivinhar pela lógica. Na maioria das vezes o resultado é bem hilariante, mas o que importa é que com cada nova carreira vem quase sempre associado um novo tipo de edíficio para construir (saíu um Juíz, temos um tribunal para construir, um atleta traz consigo um estádio, e por aí fora).


O jogo tem muita coisa escondida (um easter egg aqui e ali), portanto há que explorar bastante todos os edifícios e menus. O dinheiro virtual acaba por ser muito importante para evoluir neste jogo, pois será necessário para adquirir mais terreno e comprar mais casas, por isso andaremos constantemente a tocar nas várias estruturas para recolher o seu rendimento e voltar a pô-las a render (não se esqueçam, para voltar a activar um edifício e colocá-lo a produzir é preciso tocar na parte inferior do símbolo de energia).

Do que eu gostei bastante também, foi do humor presente em todos os aspectos do jogo. Por exemplo, os nomes dos nossos habitantes são baseados em gente famosa (um mecânico chamado Eve Jobs, ou uma artista chamada Wendy Warhol), e os textos associados a cada uma das personagens têm muitas vezes referências a livros, filmes ou séries, o que tem muita piada.

Considerem-se avisados, este jogo é muito viciante, e como jogo freemium é dos melhores que já me passaram pelas mãos. Trata-se de um jogo universal gratuito, compatível com iPhone e iPad, por isso experimentem-no à vontade, que não se vão arrepender (o jogo sincroniza através do iCloud, por isso podem alternar à vontade entre iPhone e iPad que a cidade mantém-se idêntica dos dois lados).


Pixel People na App Store

Tamanho: 60.9 MB

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