terça-feira, 31 de outubro de 2017

TapMeasure – AR utility

No outro dia vimos como criar um modelo de uma casa com a RoomScan Pro e as suas novas capacidades do ARKit, e hoje temos mais uma excelente app para tirar medidas a tudo o que quisermos para além da criação de um modelo 3D de uma divisão. Estou a falar de TapMeasure – AR utility da Occipital, e podem encontrá-la hoje grátis na App Store.


Esta TapMeasure deixa-nos tirar medidas a qualquer objecto, bastando seleccionar 2 pontos, aparecendo de imediato a reta a ligá-los e a respectiva medida aproximada. Para isto funcionar muito bem, há que ter uma superfície considerável e bem iluminada (e que tenha algum tipo de textura). Um chão liso completamente branco não é a melhor opção, fica já o aviso.

Mas esta app usa também um algoritmo avançado de visão, que permite detectar automáticamente as janelas, portas, e quadros dispostos nas paredes de um quarto. Portanto, para além de medirmos as paredes colocando pontos, podemos aproveitar este modo automático para reconhecer de imediato outras características importantes da divisão em questão.

A app é bem intuitiva, e conta com algumas ferramentas extra, como é o caso da opção para endireitar quadros e molduras nas paredes. Ao fazer o reconhecimento automático destes objectos nas paredes, basta apontar o iPhone para a parede, e pedir a alguém para ir ajustando o quadro, verificando em tempo real quando é que o ângulo está perfeito.

No que toca a criar um modelo 3D de um quarto, podemos depois navegar no interior desta estrutura em 3D, e até visualizá-la por cima. Para partilhar não podia ser mais fácil pois temos a opção de enviar um link directo para um contacto, ou então exportar para o SketchUp onde podemos depois editar e continuar a trabalhar no modelo (perfeito para arquitectos e designers).

Podem ver aqui em baixo o vídeo de apresentação da app, que nos mostra algumas das suas funcionalidades em acção, e já sabem, para usarem esta app têm de ter um iPhone com o iOS 11 compatível com o ARKit (do iPhone 6s para cima).


TapMeasure – AR utility na App Store

Tamanho: 26.1 MB



segunda-feira, 30 de outubro de 2017

The Forgotten Room

Para os apreciadores de aventuras "Room Escape", onde temos de resolver vários puzzles para solucionar um mistério, então vão gostar bastante deste The Forgotten Room da Glitch Games, um jogo assombrado não aconselhável aos mais sensíveis.


Já passaram por aqui algumas aventuras deste género que nos chegaram pelas mãos da Glitch Games, estes senhores sabem o que fazem, e desta vez elevaram consideravelmente a fasquia, com uma banda sonora e efeitos sonoros a condizer perfeitamente com o ambiente de uma mansão assombrada.

Aqui encontramo-nos na pele de um investigador privado do paranormal, o qual teremos de ajudar a resolver o misterioso desaparecimento de uma míuda de 8 anos enquanto estava a brincar às escondidas com o seu pai.


Abandonamos a banda sonora jazz que condiz com o gabinete de um detective privado numa qualquer história noir de detectives, para passar para uma banda sonora bem misteriosa e arrepiante, quando vamos passar uns dias sozinhos na casa onde desapareceu a míuda.

Estes jogos point-and-click funcionam todos da mesma forma. Há que tocar no ecrã para interagir com aquilo que vemos à nossa frente, observar objectos mais de perto, abrir portas, e movermo-nos no interior da casa.


Há muitos puzzles para resolver, o que como é sabido por todos aqueles que já estiveram num verdadeiro quarto à procura de pistas para sair do mesmo, teremos que andar a passear de um lado para o outro, recolhendo pistas sobre a solução de puzzles em outros locais da casa.

Para nos facilitar a vida contamos com uma máquina fotográfica, que nos permite tirar fotos de algo que nos pareça interessante e vá servir como pista num puzzle a resolver noutro local. Podemos inclusive desenhar sobre a foto, o que se torna essencial em algumas pistas e puzzles.


Podem ver aqui em baixo o vídeo de apresentação oficial do jogo para ir abrindo o apetite, e já sabem, se por acaso estiverem empatados em algum puzzle ou situação, comentem aqui neste post, ou procurem na net e YouTube, pois há várias pessoas a postarem a solução dos vários puzzles incluídos no jogo.


The Forgotten Room na App Store

Tamanho: 439 MB



sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Snapchat e Stranger Things

Hoje é a estreia mundial da segunda temporada de Stranger Things, e depois do jogo de grande qualidade que foi disponibilizado para iPhone (o gratuito Stranger Things: The Game), a Netflix junta-se à Snapchat da Snap Inc., e deixa-nos espreitar um pouco do universo desta grande série através de uma experiência de realidade aumentada.


A Snapchat é bem famosa a nível mundial, especialmente pelos mais novos, com as suas mensagens que se destroem automáticamente, e ultimamente pelos seus filtros de fotografia e vídeo interactivos, que transformam por completo as nossas selfies, inclusive alterar a voz e partilhar o ecrã com amigos, também eles com enfeites e voz modificada.

Mas hoje temos uma aliança muito interessante, com um novo filtro a ser desbloqueado apenas durante 1 hora, onde poderemos experimentar um novo filtro que nos transporta para o upside down (usando a câmara frontal), e uma experiência de realidade aumentada (que usa o ARKit em iPhones compatíveis, iPhone 6S ou superior), que nos põe uma porta virtual à nossa frente, e uma sala bem conhecida da série na qual podemos entrar, com um ambiente interactivo onde podemos acender as luzes na parede, interagir com o demogorgon, etc., tudo acompanhado pela banda sonora da série e uns efeitos sonoros bem aterradores.


O filtro não aparece de imediato na Snapchat, e por isso temos de usar este pequeno Snapchat QR Code, bastando tirar uma foto a esta imagem com a câmara interna da Snapchat, e de seguida receberão uma mensagem a dizer que foi desbloquedo um novo filtro.

Para experimentarem entrar neste universo paralelo do Stranger Things, não se esqueçam que convém estar num local bem iluminado, e onde haja uma superfície plana com uma área grande e com texturas, para que se consiga colocar a porta à nossa frente e depois caminhar para o interior da sala. Não percam esta experiência fantástica de realidade aumentada, sejam ou não fãs do Stranger Things.


Snapchat na App Store

Tamanho: 208 MB



quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Blocky Farm

Atenção aos viciados do Farmville, acabou de chegar à App Store um jogo que demorou uns 3 a ficar concretizado. Estou a falar de Blocky Farm de Krzysztof Glodowski, um jogo já premiado e com óptimas críticas de todos os jogadores que estiveram durante meses a jogar a versão beta, que está agora completamente grátis na App Store.


Na verdade isto não tem nada a ver com o Farmville, pois parece-me que temos um jogo bem mais interessante, com uma jogabilidade viciante e muitas mais coisas para fazer na quinta. Claro que temos de plantar e colher, dar de comer aos animais e recolher os seus ovos e leite, etc, mas há aqui mais coisas para nos manter entretidos a gerir a quinta..

Temos animais de estimação, uma espécie de tamagotchi, que temos de manter feliz, alimentado, saudável, e com o qual devemos brincar todos os dias, atirando um pau no caso do cão (mas não se preocupem que podem escolher um gato se quiserem). Há acessórios que podemos colocar nos animais de estimação, como bonés, óculos de sol, etc, e isto é algo que podemos fazer também aos animais da quinta (galinhas de óculos de sol, que maravilha, é só estilo).

Plantar tem a sua piada, pois temos de agarrar físicamente numa ferramenta para arar a terra, colocar as sementes, e depois colher as colheitas no campo. Mais lá para a frente adquirimos um tractor, o qual podemos conduzir literalmente com um volante e pedais de acelerador e travão, para colher mais rapidamente as colheitas. Temos um camião que vai à cidade, levando as colheitas que serão vendidas às pessoas que não têm paciência para vir plantar para o meio do campo.

Podem ver aqui em baixo o vídeo oficial de apresentação do jogo, o que já dá para ter uma ideia daquilo que vos espera. Blocky Farm gaba-se de correr a 60 frames por segundo, e pode ser jogado completamente offline, sem qualquer ligação à internet (Aleluia irmãos, aleluia). À primeira vista pode parecer mais um Farmville, mas pelo que dizem as críticas e pelo que pude observar, é bem mais do que isso. Divirtam-se, e não deixem de brincar com os vossos animais de estimação, porque é fácil ficar distraído quando andarem a decorar a quinta com todo o tipo de apetrechos.


Blocky Farm na App Store

Tamanho: 181 MB



quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Mmm Fingers 2

A Noodlecake Studios tem uma série de jogos fantásticos no seu portfolio, e já falamos aqui de alguns dos nossos favoritos. Eles não se restringem a apenas um género, e como tal Mmm Fingers 2, é mais um exemplo da inovação e variedade que faz a Noodlecake Studios ser quem é.



Melhorando bastante a fórmula e jogabilidade do primeiro Mmm Fingers, o jogo Mmm Fingers 2 põe-nos novamente com o nosso dedo a ser aquele que está em perigo, atravessando um percurso carregado de monstros esfomeados, sedentos de arrancarem um pouco do nosso sangue.

Pois é, os controlos deste jogo são muito simples, bastando colocar o dedo no ecrã, e sem nunca o levantar, há que desviar de todos os obstáculos cortantes em constante movimento que tentam a todo o custo cortar o nosso dedo.

O objectivo é mesmo tentar chegar o mais longe possível evitando largar uma gota de sangue no chão. Quando perdemos, voltamos a repetir a corrida num cenário aleatório completamente diferente, com novos monstros, em locais diferentes, mas onde podemos ver eventualmente uma mancha de sangue no chão, para termos noção do local até onde conseguimos avançar na corrida anterior.

Para além do modo infinito que podemos jogar vezes sem conta, temos um desafio diário que nos põe a jogar um percurso fixo, sempre com os mesmos monstros, para poder competir com outros jogadores espalhados por esse mundo fora, a ver quem consegue a melhor pontuação.

Há também um novo modo de desafio, onde temos uma espécie de jogo por níveis, com desafios bem curtinhos, que podem durar apenas alguns segundos. Com algumas corridas debaixo do nosso dedo, começamos a ganhar créditos para conseguir obter novos rastos para o nosso dedo, para ir variando um pouco do simples rasto inicial.

Vejam lá quão longe conseguem ir sem cortar o dedo neste divertido jogo gratuito, e vejam desde já o vídeo oficial de apresentação do jogo aqui em baixo, para ir abrindo o apetite, e irem aquecendo esses dedos e reflexos.


Mmm Fingers 2 na App Store

Tamanho: 95.4 MB



terça-feira, 24 de outubro de 2017

RoomScan Pro

Já tinha falado aqui há uns anos de uma app surpreendente que criava a planta de uma casa bastando para isso tocar com o iPhone em cada uma das paredes. Pois hoje temos grátis na App Store a versão profissional desta app, a RoomScan Pro da Locometric, que nos permite criar a planta das várias divisões de uma casa em poucos minutos, de forma automática com as medidas aproximadas incluídas, e agora actualizada com a opção de usar o ARKit da Apple.


Apps que nos permitem anotar as medidas das paredes e dos vários móveis que temos em casa são muito úteis, mas ter uma app como esta RoomScan Pro, que nos pede para tocar com o iPhone em cada uma das paredes das divisões a registar, para no final, e em apenas alguns minutos, ficarmos com uma planta completa da nossa casa, medidas aproximadas incluídas, é muito mais prático.

A app é extremamente simples de operar, basta criar uma divisão na app, por exemplo a sala, atribuir-lhe um nome, e depois apenas temos de encostar o iPhone em cada uma das paredes, seguindo as instruções em tempo real da app.


Como que por magia, aparece a planta da sala, já com as medidas aproximadas (com um erro máximo de 10 cm), sendo possível alterá-las manualmente, se soubermos as dimensões reais. Nesta versão profissional podemos adicionar janelas, portas, e passar de divisão em divisão, ficando todas elas automaticamente ligadas, acabando por fazerem parte da planta principal da casa, inclusive divisões em vários pisos diferentes.


Para além da opção de tocar com o iPhone nas paredes, podemos também introduzir tudo de forma manual se assim quisermos, ou então em alternativa experimentar o novo método de ARKit (para iPhones compatíveis com iOS 11), que necessita de boa luz e uma visão alargada do chão, para detectar automaticamente as paredes, o chão, e as respectivas medidas. Detectar automaticamente paredes é a grande novidade da app, e funciona de uma forma incrível, como poderão verificar.

Os planos da casa podem depois ser impressos, enviados por Email, ou partilhados com qualquer outra app no iPhone. Vejam aqui em baixo o vídeo que demonstra a rapidez com que se obtém a planta de uma sala usando o método do iPhone encostado na parede, e digam lá se não parece magia.

Portanto, para todos aqueles que estão a pensar fazer umas mudanças ou obras lá em casa, ou a verificar de forma rápida as medidas de uma nova casa para onde estejam a pensar mudar-se, esta RoomScan Pro é com toda a certeza uma ferramenta ideal e indispensável.


RoomScan Pro na App Store

Tamanho: 30.6 MB





segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Warhammer Quest 2

Dos melhores RPG's e combates por turnos que existe para iOS, Warhammer Quest, um espectacular jogo já de 2013 ganhou uma sequela bem melhorada. Com a participação de alguns elementos da equipa responsável pelo jogo original, temos agora na App Store o Warhammer Quest 2 da Perchang, que nos volta a transportar para este fantástico universo Warhammer, e as suas masmorras carregadas de monstros.


Com um rei maldito a trazer o caos e destruição para a terra de Middenland, teremos que reunir os heróis mais improváveis para tentar derrubar todo o mal que assola a terra. Começando com uma união improvável entre um humano e uma elfa feiticeira, levaremos o Capitão Marcus Hammerfall e a feiticeira Meharva Darkshade através das primeiras masmorras à procura do Martelo de Helstrum, que dizem pegar fogo às suas vítimas.

O jogo é bastante idêntico ao original Warhammer Quest, na sua estrutura e na sua mecânica de movimento e combates dos nossos heróis. A ideia é andar de cidade em cidade, onde iremos ter sempre uma aventura para viver, normalmente para ajudar a cidade em questão, entrando de seguida numa masmorra carregada de perigos.


No seu interior, teremos que avançar até chegar ao nosso objectivo, pelo caminho eliminando todas as forças inimigas (monstros guerreiros, morcegos sanguinários, aranhas gigantes, etc). Cada herói tem um número de pontos de acção, que tanto nos permitem mover o nosso personagem através dos quadrados no terreno, ou usar em ataques.

É aqui que entra a estratégia destes combates por turnos. Decidir mover um herói 6 por quadrados, ou então aproveitar os seus pontos de acção e efectuar dois ataques certeiros. Colocar um herói com escudo e armadura à frente, e deixar um elfo arqueiro na retaguarda a atirar setas, matando estratégicamente cada um dos monstros mais distantes no interior da masmorra.


Também há uma nova mecânica no armamento usado pelos nossos heróis, pois podemos escolher entre uma ou mais armas, variando no tipo de ataque que é efectuado. Há armas que são boas para esmagar, outras que são boas para furar, e outras para esfaquear, e os inimigos que temos pela frente podem ser mais resilientes a certos tipos de ataque, por isso temos de pensar bem em qual arma usar em cada momento.

Com o dinheiro ganho em cada masmorra podemos depois adquirir novas armas e protecções nos mercados espalhados pelas cidades, ou mesmo investir nos nossos heróis e pô-los a treinar para subirem de nível melhorarem as suas características de combate.



Antes de entrarmos numa masmorra, podemos escolher quais os heróis é que queremos levar connosco (4 no máximo), e quais as suas armas e escudos. Isto é muito importante, pois poderemos ter que voltar a entrar numa masmorra, escolhendo mais tarde heróis adequados para os inimigos em questão. É para isso que servem também as tavernas nas cidades, locais onde poderemos beber um copo e contratar novos heróis para nos acompanharem nestas aventuras.

Para além das aventuras que nos são entregues pelas populações das cidades, vamos encontrando nas nossas viagens outras aventuras secundárias aleatórias. Algumas levam-nos para uma masmorra onde poderemos encontrar mais ouro, salvar alguém que pode depois passar a ser mais um herói da nossa equipa, ou mesmo até encontrar armas poderosíssimas.


Ao nível gráfico o jogo é lindíssimo, podendo observar reflexos das armas em acção na armadura do capitão, todo o tipo de sombras e fumo (ou nevoeiro), o que é simplesmente espectacular. Ao contrário do primeiro jogo, agora temos um verdadeiro 3D, podendo manipular a imagem no ecrã com 2 dedos, variando o ângulo de visão, aproximando para ver tudo com maior detalhe, etc.

A banda sonora também é qualquer coisa de fantástico, transportando-nos facilmente para as batalhas de filmes como o Senhor dos Anéis, tudo muito épico portanto. É possível encontrar heróis para comprar com dinheiro real, e também uma espécie de DLC com uma nova zona, novos inimigos, e mais aventuras para viver.

Para quem aprecia estes Role Playing Games, com os seus combates estratégicos por turnos, não há mesmo melhor jogo que este para iPhone ou iPad. Warhammer Quest 2 é o jogo que têm de ter instalado se são mínimamente fãs deste tipo de jogo. Podem ver aqui em baixo o vídeo oficial que nos mostra a beleza que acompanha este magnífico jogo.


Warhammer Quest 2 na App Store

Tamanho: 1.88 GB





Warhammer Quest 2 - Rating: 5

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

"PUSH"

Criador de jogos com puzzles minimalistas como "klocki" ou "HOOK", Maciej Targoni traz-nos agora outro dos seus inovadores jogos, o mais bonito e brilhante até à data, "PUSH" está desde ontem disponível na App Store pelo preço de 1 café e meio, e vai fazer as delícias de todos aqueles que apreciam resolver quebra cabeças.


A ideia destes jogos será sempre relaxar, e portanto não há tutoriais, não há explicações de como fazer qualquer coisa, não há temporizadores nem pontuações. Somos nós, uma figura abstracta 3D na nossa frente, e muitos botões para carregar.


Depressa percebemos que temos de carregar nos botões todos para podermos passar à próxima peça. O problema é que há sempre uma lógica na ordem em que devemos carregar nos botões. Se falharmos a ordem pretendida, os botões voltam a saltar para fora e temos de repetir o processo.


Os botões variam e cada grupo de botões terá a sua lógica, tendo em conta que o ambiente em que estiverem inseridos também modifica a lógica que até aí parecia estar descortinada nos puzzles anteriores. Num ápice teremos botões que fazem rodar a peça 3D, ou que nos transportam para uma outra dimensão onde teremos outra peça 3D com mais botões, e mesmo botões que fazem aparecer partes da peça que estavam até aí escondidas.


Este é um jogo de memória, um quebra cabeças relaxante, um jogo para quem gosta de manipular objectos e perceber como funcionam, o qual devemos levar o nosso tempo, nas calmas, para resolver cada um dos belíssimos puzzles que nos aparece pela frente. Os gráficos são dos melhores que Maciej já nos trouxe até agora nos seus jogos, e o ambiente sonoro é incrível, deixando-nos mesmo relaxados.

Podem ver aqui em baixo o vídeo oficial de apresentação do jogo, que nos mostra um pouco de toda esta beleza e de alguns dos puzzles que nos esperam. Por isso, façam um favor a vocês mesmos, sejam ou não fãs de puzzles e quebra cabeças, o vosso cérebro precisa da ginástica mental, e não há nada como levar um "PUSH" destes para o fazer.


"PUSH" na App Store

Tamanho: 157 MB




"PUSH" - Rating: 4,2

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Last Day on Earth: Survival

Não faltam na App Store jogos bem porreiros de sobrevivência, desde FPS's misteriosos como Radiation Island a alguns imperdoáveis como MiniDAYZ - Survival Game. Um jogo que já andava para experimentar há algum tempo era este Last Day on Earth: Survival de Andrey Pryakhin, um jogo gratuito de sobrevivência com grande qualidade, passado num futuro apocalíptico carregado de zombies e outros humanos a tentar sobreviver como nós.


Desde a sua estreia em finais de Junho deste ano, que o jogo tem vindo a ser afinado, sendo até introduzida a sua componente multijogador, que nos coloca frente a frente com outros jogadores humanos que também querem sobreviver, e vão com toda a certeza tentar matar-nos para ficar com os nossos recursos.

O jogo começa bem devagarinho, com o nosso personagem a tentar sobreviver num mundo apocalíptico no ano de 2027, onde os humanos foram quase todos destruídos por uma epidemia de um vírus (os que não foram destruídos transformaram-se em mortos vivos sedentos de carne humana).


No início temos de começar pelo mais simples, apanhar pedaços de madeira, pedras, e tentar construir ferramentas básicas como um machado para poder cortar árvores e assim obter madeira para construir o nosso primeiro abrigo, onde nos poderemos proteger de vários perigos e guardar os recursos que vamos encontrando.

Mas depressa percebemos que a fome e a sede começam a tomar conta do nosso corpo, e temos de encontrar água e comida. Nas nossas buscas encontraremos sementes, que poderemos usar para cultivar um campo com cenouras, e garrafas de água, que poderemos depois encher usando a água da chuva.


É importante garantir este sistema inicial de recursos se queremos sobreviver ao apocalipse. Construir armas também tem a sua importância, pois combater zombies e outros jogadores ao murro não é lá grande solução. Uma mochila é algo importante a ter para transportar mais recursos de cada vez, e construir caixas na nossa base para guardar aquilo que vamos recolhendo por esse mundo fora.

Para sobreviver há que ter coragem, por isso mal esgotemos os recursos da zona da nossa base, teremos que enveredar pela floresta à procura de mais recursos, o que nos vai pôr frente a frente com animais ferozes que nos querem comer, mais zombies, e outros jogadores que andam à procura de recursos como nós. E há muito para explorar, inclusive bases militares carregadas de armas, roupas potentes que servem de armadura, etc.


Este é um jogo para se ir jogando um bocadinho de cada vez, pois as coisas demoram o seu tempo. Viajar entre zonas demora (se ainda não tivermos construído uma mota), a não ser que usemos a energia para correr, a qual é limitada, e quando se gasta temos de aguardar que recarregue.

Chegando a níveis mais avançados, poderemos construir uma torre de rádio, permitindo-nos comunicar com outros jogadores, entrar para um clã, e mesmo à The Walking Dead, combater outros clãs, e até forçá-los a trabalhar para nós.


Há eventos aleatórios que vão surgindo, como a queda de um avião, ou uma caixa de mantimentos atirada pelo exército, que nos permitem recolher recursos importantíssimos para a nossa sobrevivência. Não há dúvidas, se apreciam este tipo de jogo de sobrevivência, não há nenhum jogo como este para iPhone, muito menos com a qualidade gráfica e sonora, e até de jogabilidade que podemos encontrar neste Last Day on Earth: Survival.

Podem ver aqui em baixo um pequeno vídeo que nos mostra algumas das coisas que podemos fazer neste magnífico jogo. Podem encontrá-lo grátis na App Store, e já sabem como é, se quiserem podem ver um vídeo com publicidade aqui e ali para ganhar algumas coisas porreiras, e conta também com compras in-app para aqueles que não têm paciência para ir jogando aos poucos (o que pode muito bem ser uma boa hora a jogar ou mais).


Last Day on Earth: Survival na App Store

Tamanho: 243 MB




Last Day on Earth: Survival - Rating: 4

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Color Ballz

Mais um jogo extremamente viciante da Ketchapp que apareceu recentemente na App Store foi este Color Ballz, uma estranha mistura entre Arkanoid e Basquetebol, que podemos encontrar de forma gratuita na App Store.


Os jogos da Ketchapp são na sua maioria extremamente simples, mas de uma certa forma perfeitos para queimar alguns segundos ou minutos durante o dia, sem perder grande tempo de volta do iPhone, e absurdamente viciantes.

Neste Color Ballz, que já vem a seguir uma certa tendência para jogos com bolas lançados ultimamente pela Ketchapp, temos uma espécie de Arkanoid, no sentido em que controlamos uma pequena raquete com o dedo, com a qual temos de "apanhar" as bolas, e ao mesmo tempo redireccioná-las para o "cesto" à direita, de maneira que estas dêem a volta completa e apareçam outra vez à nossa frente.

É tudo uma questão de pontaria, e a certa altura uma questão de ter bons reflexos, pois as bolas começam a ser lançadas a velocidades diferentes, agrupadas ou sozinhas, o que nos obriga a manter a concentração ao máximo.

A ideia é não deixar cair qualquer bola para baixo (impossível digo eu), porque se ficarmos sem bolas é Game Over Man! Para nos ajudar nesta tarefa árdua, vai aparecendo à nossa frente uma espécie de multiplicador de bónus, que tanto pode alterar a cor das bolas para que estas contem mais pontos em cada cesto, como ao mesmo tempo nos pode dar bolas extra.

Se por acaso perdermos, temos uma única oportunidade de visualizar um vídeo com publicidade para tentar ganhar algumas bolas extra, e continuar a jogar por mais uns minutos (a certa altura a velocidade é tanta que ficamos loucos). As fórmulas da Ketchapp são vencedoras para quem aprecia estes micro jogos bem viciantes, por isso é aproveitar e agarrar o jogo que se encontra gratuito na App Store.


Color Ballz na App Store

Tamanho: 34.5 MB



terça-feira, 17 de outubro de 2017

-PILA-

Ora aqui está um jogo que tem um nome que até obrigou a censura na App Store, aparecendo com uns asteriscos ali pelo meio para não ferir susceptibilidades (-P**A- , não vá acertar num olho de alguém ou assim, não sei). Um puzzle para pessoas com bons reflexos, -PILA- de Chris Foreman, é um jogo casual bem interessante que temos hoje grátis na App Store.


O aspecto visual do jogo é algo estranho à partida, levando alguns minutos a perceber como é que tudo isto funciona, e qual o seu objectivo final. Podem experimentar por vocês próprios, mas posso-vos já dar uma ideia do que temos de fazer.

Há um pequeno disco que pode ser disparado ao activarmos o interruptor que está ligado ao mesmo. A ideia é fazer com que esse disco chegue até portal com dois círculos azuis a servir de porta de entrada. O problema é que há obstáculos no caminho do disco, e teremos que accionar outros interruptores para os retirar do caminho, ou seja, mudar o seu estado (de aberto para fechado, etc).


Os primeiros níveis são muito simples, e servem apenas para nos explicar a mecânica do jogo, porque a partir do 10º nível ou assim, começamos a entender que não é tanto um jogo de resolver puzzles, mas um misto entre solucionar o puzzle e bons reflexos e destreza.

Isto porque há interruptores que estão ligados a mais que um objecto, e portanto tanto podem mover uma estrutura, rodando-a sobre si mesma, como podem activar uma parede que não permite que o disco passe. Então vamos ter de jogar com esta situação e ter um óptimo timing para ir carregando nos interruptores à medida que o disco vai fazendo a sua viagem pelo ecrã.

Temos de usar o ambiente a nosso favor, como por exemplo as paredes em forma de semi-círculo que são essenciais para estabelecerem uma rota até ao portal. Há que ter em conta que também podemos deixar o disco desaparecer pelos lados do ecrã, pois este irá aparecer do lado oposto. Com 50 níveis bem desafiantes, temos aqui um jogo bem interessante para os fãs do género.


-PILA- na App Store

Tamanho: 24.4 MB

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

A Caça ao Tesouro Perdido

Para quem tem acompanhado as aventuras misteriosas point-and-click que tenho colocado aqui no Apps do iPhone, vão gostar de saber que o Navio Perdido tem continuação. Chama-se A Caça ao Tesouro Perdido da Syntaxity Inc., e está hoje grátis na App Store.


Agora na posse do mapa do tesouro que conseguimos na aventura anterior do Navio Perdido, continuamos a seguir as instruções do nosso tio Henry, desta vez para ver se encontramos de facto o tesouro perdido dos piratas numa ilha carregada de mistério.


Para quem já conhece estas aventuras, o sistema é bastante simples e intuitivo, onde temos de tocar no ecrã para interagir com os objectos e obtermos informações sobre os mesmos, tocar em portas e caminhos para navegar para esses locais, coleccionar objectos no nosso inventário, para depois serem usados em outras zonas, e tirar fotos de pistas para que nos ajudem a resolver puzzles em outras áreas do jogo.


A julgar pela extensão do mapa temos muitas mais áreas para explorar, o que se vai traduzir em muito mais passos para trás e para a frente, obtendo pistas numa zona, para depois voltar atrás a outra zona bem distante desta para resolver um certo puzzle.


Há que ter uma boa memória para nos lembrarmos onde devemos usar certos objectos e pistas, e há que ter um bom gosto por resolver puzzles e quebra cabeças, que aparecem com abundância neste jogo. Os aficcionados irão resolver o jogo em três tempos, mas outros poderão perder largas horas a tentar resolver todos os mistérios à volta do tesouro. Aproveitem para o instalar nos vossos iPhones de forma gratuita enquanto está em promoção.


A Caça ao Tesouro Perdido na App Store

Tamanho: 128 Mb

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Morphite

Um jogo que se ansiava ser uma espécie de No Man's Sky para iPhone, eis que Morphite da Crescent Moon Games, chegou finalmente aos nossos iPhones e iPads no dia 20 de Setembro. A crítica diz que é um No Man's Sky, com muita exploração livre dos planetas espalhados por esse universo fora, mas com uma grande diferença, há aqui uma história para contar e missões para seguir.


A história de Morphite passa-se no futuro, onde acompanhamos os passos iniciais da novata Myrah Kale, e as suas primeiras aventuras sozinha no espaço. Bem, não estamos completamente sozinhos, porque temos como companhia um pequeno gato robô que nos vai dizendo o que fazer, e dando-nos informações preciosas sobre criaturas que encontramos e outros objectos estranhos.


O jogo é essencialmente de exploração, e as primeiras missões que nos são entregues revelam logo essa componente vital de Morphite. Temos um scanner na mão, o qual vamos usar para fazer scans das plantas e seres vivos, que depois de identificados com sucesso podem ser vendidos nas várias estações espaciais espalhadas pelo universo, em troca de uns créditos que servem de dinheiro no jogo.


Temos também na nossa posse uma arma, essencial para eliminar criaturas hostis que nos queiram tirar a vida (não podemos morrer realmente, pois podemos começar no último checkpoint gravado automaticamente), para activar certos mecanismos, e para abrir caixas e artefactos com alguns items úteis no seu interior (munições, créditos, etc). Os créditos, junto com alguns scans raros, podem ser usados para melhorar o nosso fato espacial (resistir ao calor intenso de alguns planetos por exemplo), as nossas armas, etc.


Os planetas e criaturas são gerados de forma aleatória, e portanto há sempre coisas novas e diferentes para encontrar. Há vários mistérios e puzzles para resolver nos planetas que pisamos, e ao mesmo tempo é assim que iremos descobrir o nosso passado e a nossa ligação ao estranho e misterioso elemento Morphite.

Mas não vive só de exploração dos planetas o jogo, pois há missões secundárias para fazer, que encontramos nas estações espaciais, há encontros com naves inimigas nas nossas viagens, as quais temos de combater nave contra nave, e alguns perigos como entrar num campo de asteróides, no qual temos de demonstrar a nossa destreza como piloto, evitando bater em qualquer um dos calhaus flutuantes.


Morphite tem um bom trabalho de vozes a acompanhar-nos ao longo da história, a voz de Myrah, do gato robô, do nosso pai adoptivo, etc, o que ajuda a ambientarmo-nos melhor neste universo. Os controlos podem ser ajustados nas definições, e podemos melhorar ou piorar a qualidade gráfica do jogo para que o jogo corra bem em iPhones mais lentos (existe também um muito útil modo de poupança de bateria).

Este é um daqueles jogos que vos vai manter a jogar durante meses a fio, porque há imensa coisa para explorar, e com tantos segredos para descobrir lá nos vamos mantendo interessados nos pequenos pedaços de história que há ainda por revelar. É quase um No Man's Sky, e para jogar num iPhone, isso é um grande feito de uma grande companhia como é a Crescent Moon Games, que já deu várias provas da sua qualidade a fazer jogos. Vejam aqui em baixo o vídeo de apresentação desta grande aventura Sci-Fi, e agarrem já este jogo que não se arrependerão com toda a certeza.


Morphite na App Store

Tamanho: 781 MB




Morphite - Rating: 4,2

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Into the Dead 2

Há 5 anos atrás estavamos a instalar o jogo Into the Dead nos nossos iPhones, e a ficar maravilhados com a qualidade gráfica e o ambiente de terror à The Walking Dead. Hoje chega-nos às mãos a sequela deste belíssimo jogo, Into the Dead 2 da PikPok, com mais cenários, mais zombies, mais armas, e uma história para contar.


Há 5 anos não queríamos acreditar na qualidade gráfica do jogo, e mesmo hoje passados tantos anos contínuamos maravilhados com o grafismo deste fantástico Runner. Desta vez com uma história a acompanhar, que nos vai sendo contada por etapas, à medida que vamos correndo pelo campo e cidade, a tentar chegar até à nossa família.

Com a chegada em breve da nova temporada de The Walking Dead, este jogo vem mesmo a calhar, e vai servir com toda a certeza para ir abrindo o apetite. Os controlos não podiam ser mais simples, bastando usar um dedo no ecrã para controlar a direcção para onde queremos correr, e um botão para disparar a arma, usar a faca, lançar uma granada (caso esteja disponível).


A ideia é correr em zig zag para enganar os zombies, e evitar ao máximo ir contra eles, porque senão é morte certa (a não ser que consigam usar a faca a tempo). Mesmo as nossas munições são extremamente limitadas, por isso há que evitar também usar a arma ao máximo. Para contra balançar isto, podemos tentar seguir o fumo, pois levar-nos-á até a uma caixa com mais munições para a nossa arma.

Cada etapa leva-nos a correr uma certa distância, onde seremos brindados com mais um pouco da história, e um novo cenário para correr e sobreviver. Pelo caminho poderemos coleccionar peças que nos permitirão melhorar as nossas armas.

Com uns gráficos incríveis e um ambiente bem aterrorizante (tão bom como o original Into the Dead), temos também missões extra para ver quantos zombies conseguimos matar, isto para além da campanha, que requer energia para se jogar. Como jogo freemium que é, podemos visualizar vídeos com publicidade para ganhar mais coisas, ou mesmo adquirir acessórios e armas através de compras in-app. Sejam ou não fãs dos sistemas freemium, não deixem de experimentar este belíssimo jogo, que tem muito para fazer mesmo não gastando qualquer dinheiro.


Into the Dead 2 na App Store

Tamanho: 700 MB




Into the Dead 2 - Rating: 4