sexta-feira, 29 de setembro de 2017

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Modern Combat Versus

Não há dúvida que a Gameloft é a melhor no que toca a jogos First Person Shooter na App Store, especialmente tendo em conta a excelente série de jogos Modern Combat. Agora voltam a trazer um novo jogo desta grande série, mas focado plenamente nos combates multijogador online, e com uns controlos super intuitivos. Estou a falar de Modern Combat Versus da Gameloft, e podem encontrá-lo grátis na App Store.


Pouco interessa a história, mas de facto vamos sendo acompanhados desde o início por uma guia que nos vai dizendo o que fazer para darmos os primeiros passos no jogo. Tudo muito simples, como mover o nosso soldado usando o joystick virtual, deslizar o dedo no ecrã para olhar em volta e apontar a arma, e basta colocar a mira em cima de um inimigo para que o nosso herói comece a disparar de forma automática. E este pormenor faz toda a diferença para tornar o jogo num sucesso, pois os controlos são uma maravilha e não temos de estar constantemente a pensar onde colocar o dedo para disparar, para mirar, para trocar de arma, etc, etc.


Há algumas coisas novas para a série Modern Combat, como a possibilidade de correr de lado nas paredes, e onde para saltar por cima de algum obstáculo basta correr, não sendo preciso mais um botão a chatear e a atrapalhar a jogabilidade. Passar da mira normal para o binóculo da arma apenas temos de dar um duplo toque no ecrã, e está feito. Estes novos controlos intuitivos tornam o jogo uma maravilha, possibilitando que nos foquemos exclusivamente no combate, de corpo e mente.


Os combates são todos 4v4, quatro jogadores contra outros quatro da outra equipa, e há também um modo de campanha que nos permite treinar à vontade antes de passarmos para o modo multijogador online. Temos 5 mapas diferentes, cada um especializado num diferente tipo de combate (combate de proximidade ou à distância), e temos 12 agentes para escolher, cada um com características diferentes, e um poder especial que podemos activar num botão no centro do ecrã em baixo. Estes poderes especiais fazem toda a diferença, passando por um radar que nos mostra os inimigos mesmo através das paredes (ficando visíveis para toda a equipa), um escudo em forma de redoma que nos protege a nós e os nossos companheiros mais próximos, a capacidade de correr super rápido, evitando fogo inimigo e ao mesmo tempo matando-os de forma altamente acelerada, etc, etc.

Podem ver aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo, onde poderão constatar que os gráficos continuam a ser do melhor que alguma vez se fez num FPS para iOS. Se estão de pé atrás por jogar um FPS num telemóvel, não estejam, pois acho que a Gameloft desta vez acertou com a fórmula dos controlos, trazendo-nos um jogo bem divertido, competitivo, e com uma grande jogabilidade.


Modern Combat Versus na App Store

Tamanho: 2.18 GB




Modern Combat Versus - Rating: 4,5

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

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BloksOut

Hoje é um dia de estreias na App Store e os fãs de jogos estilo Arkanoid podem-se dar por contentes pois chegou um novo jogo para ajudar a controlar o vosso vício de destruir tijolos. O jogo chama-se BloksOut de Tomislav Puzak, e está disponível grátis na App Store.


O jogo é bastante colorido e simpático, com algumas animações interessantes, e uns personagens malucos a passearem pelo ecrã para nos dificultar a vida. De resto, é aquilo que já conhecemos deste tipo de jogos do género brick breaker, onde temos que controlar uma pequena base com o dedo em baixo, para acertar numa bola fazendo pontaria aos tijolos em cima, e evitando ao máximo deixar cair a bola.

São 102 níveis ao todo para já, com alguns bem loucos onde todos os tijolos estão em movimento, para nosso desespero. O jogo pode ser jogado com apenas um dedo, e conta com poderes bons e poderes maus, alguns para desacelerar a velocidade da bola, outros para aumentar a velocidade, aumentar o tamanho da plataforma, diminuir, laser, protecção no fundo do ecrã, etc, etc. Temos também uns personagens loucos que vão surgindo, e que desviam a bola, e fazem uns cocós bem chatos que nos paralizam por segundos, o que pode ser bem nefasto, por isso há que destruí-los o mais rápido possível.

O jogo é grátis, mas conta com um pequeno vídeo com publicidade de 5 segundos no final de cada nível, por isso já perceberam que foi essa a maneira que o seu criador encontrou para receber algum dinheiro. Por mim é algo que funciona, porque não é algo que me incomode, 5 segundos passam num instante, e já estou novamente a tentar ultrapassar outro nível.

Podem ver aqui em baixo um vídeo que nos mostra este jogo colorido em acção, e portanto, se forem fãs de jogos estilo Arkanoid como eu, não percam este jogo, que por este preço, não vão encontrar muito melhor nos poucos jogos que têm surgido na App Store dentro deste género.


BloksOut na App Store

Tamanho: 220 MB



quarta-feira, 27 de setembro de 2017

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Terra-média: Sombras da Guerra

Para os fãs de filmes e séries há sempre muitos jogos para escolher na App Store, como por exemplo Game of Thrones, The Walking Dead, Batman, etc. Mas hoje acabou de se estrear um novo jogo para os fãs do Senhor dos Anéis, chamado Terra-média: Sombras da Guerra que nos chega pelas mãos da Warner Bros., e está disponível grátis na App Store.


Este jogo é um RPG dividido por várias missões algo rápidas, ideais para quem joga num iPhone, onde passar várias horas seguidas de volta de um jogo pode não ser a melhor ideia, e ser até cansativo por causa do tamanho do ecrã.

O mote é sempre o mesmo, derrotar Sauron, agora que existe um novo aneldo poder e vários mini anéis, que nos permitem chamar campeõs de toda a Terra Média para nos vir ajudar a derrotar os exércitos de Orcs de Sauron na grande Guerra das Sombras.

Aqui controlamos Talion, e outros campeões (uns mais conhecidos que outros), como Celebrimbor, Galadriel, Gimli, etc, e entramos em batalhas em tempo real contra os vários tropas de Sauron, subindo pela hierarquia acima até chegar aos seus chefes, para passar a controlar um novo território que tinha sido tomado pelos Orcs.

Nestes combates em tempo real temos os nossos campeões a atacar automaticamente o inimigo, mas ao nível estratégico podemos controlar directamente o seu movimento, fazendo-os mudar de posição, ora para se defenderem e evitar golpes de Orcs, ou para atacar directamente um inimigo em particular. Também é possível usar os seus poderes especiais, bastando para isso arrastar com o dedo desde a cara do campeão em baixo até ao local com inimigos que queremos atacar.

Cada Nêmesis que derrotarmos pode ser imediatamente decapitado, deixando um rasto de corpos pelo caminho, ou então controlado por nós para poder ser usado mais tarde nos combates contra outros exércitos de Orcs. É uma opção entre ganhar runas quando o eliminamos, ou usar o seu poder de combate mais tarde noutras lutas.

O jogo está a ser testado em alguns países desde Julho deste ano, e imagina-se que esteja agora bem afinado. Como é habitual é um jogo grátis com a possibilidade de gastar dinheiro real, para aqueles que estão interessados em fazê-lo. Os gráficos 3D são impecáveis e as missões são num formato algo curtinho, para que se possa fazer um joguinho rápido aqui e ali, e ir assim avançando no jogo aos bocadinhos. Podem ver aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo, que vai agradar com toda a certeza aos fãs do universo do Senhor dos Anéis, que já deve deixar algumas saudades, agora que não há mais filmes para ver.


Terra-média: Sombras da Guerra na App Store

Tamanho: 129 MB


terça-feira, 26 de setembro de 2017

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Dr. WiFi AR

Problemas com o sinal Wi-Fi lá em casa ou no trabalho? Agora temos uma nova app que nos mostra no mundo real a intensidade do sinal Wi-Fi nos vários locais onde o testarmos. Chama-se Dr. WiFi AR da Trend Micro Incorporated, e pode-se encontrar grátis na App Store, para iPhones compatíveis com iOS 11 e ARKit.


Há na App Store várias apps para fazer medições do sinal Wi-Fi, e esta é mais uma delas, pois também nos permite ir registando o sinal em vários locais da casa, marcando-os com a respectiva descrição (quarto, sala, escritório, garagem, etc), para mais facilmente perceber quais os locais com melhor sinal.

Mas agora conta também com um modo de Realidade Aumentada que usa o novo ARKit disponibilizado no iOS 11. Este modo AR permite-nos apontar a câmara do iPhone para as várias divisões da casa, e ao fazer o registo do sinal em cada um destes lugares, este fica marcado com uma cruz no chão, facilmente visível de qualquer lugar ao apontar a câmara na sua direcção.

É fácil ver quais os lugares com melhor sinal pelas cores diferentes dos pontos marcados no chão (vermelho é pior). Mas temos também um mapa 2D e 3D, onde se pode ver os nossos passos marcados com um tracejado colorido, onde mais uma vez o que estiver a verde é bom, amarelo já começa a ser pior, e vermelho é mesmo mau sinal.

Este mapa pode ser partilhado por Email ou qualquer outro modo que preferimos, o que nos ajuda depois a verificar de uma vista superior, quais os locais da casa onde o sinal é pior. A partir desta informação podemos tentar mudar o router de lugar, ou simplesmente escolher melhor o local de onde fazemos o acesso ao Wi-Fi da próxima vez.


Dr. WiFi AR na App Store

Tamanho: 16 MB

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

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Kings of Pool

Para aqueles que já estão com o iOS 11 nos seus iPhones, e têm um que seja compatível com o ARKit, venho-vos mostrar hoje um jogo que utiliza de uma forma bem prática esta nova realidade aumentada da Apple. Estou a falar de Kings of Pool da Uken Studios, Inc., um jogo de bilhar gratuito que ganha agora novo fôlego para além das suas já brilhantes características.


Este é um jogo muito bom no que toca a jogos de bilhar online, conta com várias mesas de bilhar, muitos tacos para coleccionar, modo de jogo para praticar, modos online para jogar com vários jogadores espalhados por esse mundo fora, inclusive a opção de jogar contras os nossos amigos em tempo real.

Mas o que importa salientar agora é este novo modo de jogo AR (para além da introdução do modo 9-ball que vem complementar o clássico 8-ball). Para quem tem um iPhone compatível com o ARKit (do iPhone SE para cima), basta activar este modo AR no ecrã principal do jogo, apontar o iPhone para o chão, ou para uma mesa, e como que por magia surge à nossa frente uma mesa de bilhar em tamanho real.


Isto é espectacular pois assim de repente ficamos com uma mesa de bilhar no meio da sala para jogar com os nossos amigos. Quem diz nada sala, diz em qualquer lugar bem iluminado do mundo, seja na rua, num café, no trabalho, numa festa, o céu é o limite (mesmo!). Em vez de usarmos o dedo para controlar o taco, apenas temos que nos mover da esquerda para a direita para alinhar o taco. E depois é tudo bem realista, podendo andar livremente à volta da mesa à procura da tacada perfeita, aproximando ou afastando das bolas conforme nos apetecer.

Vejam aqui em baixo um vídeo que nos mostra este modo AR em acção se têm dúvidas daquilo que é capaz. Digo-vos desde já que funciona muito bem, e impressiona qualquer pessoa, seja ou não fã de bilhar. Este é um jogo que mostra bem as capacidades e o divertimento que pode trazer o ARKit aos iPhones e iPads, mas não se esqueçam, procurem lugares bem iluminados e superfícies planas com bastantes texturas para que a realidade aumentada funciona às mil maravilhas.


Kings of Pool na App Store

Tamanho: 210 MB




Kings of Pool - Rating: 5

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

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Astrå

Considerado um dos melhores jogos de 2015 na App Store, e com excelentes críticas nos media especializados, o jogo Astrå de Pablo Molina Garcia, que nos põe na pele de uma deusa grega a saltitar de planeta em planeta pelo universo fora, está hoje grátis na App Store.


Esta deusa grega (Hemera) que controlamos está modo de corrida automática, começando a correr mal se inicia o nível, e como o Pequeno Príncipe este corre em redor de pequenos planetas, dos quais temos de saltar (com dois toques no ecrã), para sair da sua órbita e ser atraído por outro planeta, no qual iremos cair de imediato.

A ideia é simples, andar a saltitar de planeta em planeta até encontrarmos o portal de saída do nível. O problema são os muitos perigos que se encontram nos planetas que nos roubam vidas, assim como os vários animais que não nos querem lá muito bem, e os quais podemos destruir saltando-lhes em cima.


Há coisinhas boas para apanhar, há pequenos puzzles para resolver, e há planetas com uma gravidade tão grande que a nossa deusa não consegue sair da sua órbita com um simples salto, onde precisamos de usar um portal que nos dispara a toda a velocidade para outro local, ou mesmo um portal de teletransporte entre diferentes planetas.

Este não é um jogo fácil, mas acreditem que é bem divertido. A sua dificuldade é como a dos jogos mais antigos, onde teremos que repetir um determinado nível uma e outra vez, para irmos merizando onde estão os perigos, para evitá-los da próxima vez que jogarmos.

Com uma banda sonora bem estranha, e uns gráficos a fazer lembrar murais gregos da antiguidade, podemos ver pelo trailer que é um jogo que pode não apelar à primeira vista a todos, mas quando experimentarem esta jogabilidade vão entender o porquê de ter sido aclamado pela crítica.


Astrå na App Store

Tamanho: 216 MB



quinta-feira, 21 de setembro de 2017

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The Witness

Os últimos dias têm sido uma loucura para aqueles que apreciam jogos de grande qualidade, especialmente quando são jogos que existem no PC e nas últimas consolas. Jogos como o mistério point-and-click Thimbleweed Park, o novo "Star Craft" Iron Marines, o excelente "No Mans Sky" Morphite, e agora este The Witness da Thekla Inc., um belíssimo jogo passado numa ilha misteriosa, com centenas de puzzles espalhados por todo o lado para resolver, a fazer lembrar o mais simples Farway: Puzzle Escape.


O jogo The Witness teve grande sucesso na sua versão para computador e para as consolas, sendo muito bem aclamado pela crítica, e com excelentes pontuações de todos os jogadores que passaram horas de volta dele a tentar resolver todos os quebra cabeças presentes nesta ilha enorme.


Pois agora chega ao iPhone e iPad, e é exactamente o mesmo jogo, sem tirar nem pôr, com uns gráficos belíssimos, os mesmos puzzles e mistérios, onde apenas os controlos foram adaptados para a experiência num ecrã táctil. Basta tocar no local para onde nos queremos mover, e deslizar o dedo no ecrã permite-nos olhar à nossa volta.


Os puzzles presentes na ilha aparecem na sua grande maioria na forma de um painel, que deve ser activado com o dedo, e depois de este aparecer em ecrã inteiro à nossa frente, apenas temos que desenhar a solução para resolver o puzzle, e de seguida podemos ver que activamos alguma coisa, que poderá dar seguimento a outros puzzles noutros locais.


A ilha é enorme, e é quase certo que todos os puzzles estão ligados, portanto trata-se de um jogo onde poderemos perder imensas horas à sua volta para tentar chegar ao final. Só pelo visual lindíssimo, temos jogo obrigatório de ter instalado num iPhone ou iPad, mas a banda sonora e os quebra cabeças são fantásticos, e este é um jogo que eu recomendo vivamente, especialmente pelo seu preço, que está a 1/4 do preço que se pode encontrar nas consolas e no Steam.


The Witness na App Store

Tamanho: 2.32 GB




The Witness - Rating: 4,8

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

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Flat Pack

Ontem foi lançado o novo iOS11, que espero tenham já instalado nos vossos iPhones, e com ele veio o novo ARKit, que em jogos como o gratuito Flat Pack da Nitrome, transforma algo espectacular em algo completamente fora deste mundo.


Primeiro, o jogo é um título clássico de plataformas (não é nada, não tem nada de clássico). Pois não, este é um jogo de plataformas que nos deixa a cabeça a andar à roda, pois passa-se todo numa estrutura 3D à nossa frente, a qual vai rodando conforme o nosso herói vai desaparecendo do ecrã, passando para outra face do objecto 3D.

A parte clássica acho que é mesmo o ter que evitar armadilhas, apanhar tesouros, chegar à saída, passar ao próximo nível, e no final combater o terrível chefe, ou chefes. Os níveis têm muita piada, e a sua resolução implica várias vezes mudar por completo de perspectiva com o nosso herói, alterando coisas como a gravidade, essencial para avançar em alguns níveis.

Mas como se toda esta nova mecânica de jogo não fosse suficiente, eis que somos confrontados com o kit de realidade aumentada ARKit que foi lançado agora com o novo iOS11. Sim, é certo que têm de ter um iPhone compatível com o iOS11, e ainda por cima um que suporte o ARKit (do iPhone SE para cima).

A IKEA põe-nos móveis à nossa frente para ver como ficam na nossa sala, quarto ou cozinha, mas aqui a Nitrome põe-nos um bloco 3D à nossa frente, onde temos um enorme jogo de plataformas para jogar, e é qualquer coisa de espectacular.

No modo normal, o bloco vai rodando sozinho conforme o nosso personagem vai avançando de quadro em quadro, mas no modo AR, somos nós mesmos que temos de levantar o cú do sofá, e andar de volta da peça, a espreitar para os lados para ver que perigos espreitam, e para acompanhar o nosso herói na sua aventura.

Preparem-se para se abaixarem para espreitar por baixo, ou mesmo espreitar por cima da peça, pois este bloco tem vida, e vai mudando de forma, e teremos que queimar algum suor a caminhar à sua volta para conseguir completar cada um dos níveis disponíveis em realidade aumentada. Este é um grande feito para a Nitrome, e desafio toda a gente a experimentar o futuro dos jogos, já hoje!


Flat Pack na App Store

Tamanho: 139 MB




Flat Pack - Rating: 4

terça-feira, 19 de setembro de 2017

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Thimbleweed Park

Para quem, como eu, aprecia bastante as aventuras originais da Lucas Arts dos anos 80/90, regozijem-se que acabou de cair na App Store o jogo Thimbleweed Park da Terrible Toybox, Inc., que nos chega directamente das mãos de Ron Gilbert e outros, responsáveis por alguns dos melhores jogos de aventura de sempre, um espectacular mistério point-and-click que nos põe a braços com um assassínio na cidade de Thimbleweed Park.


Estavamos ainda nos primeiros anos do iPhone e eu festejava que nem um doido o lançamento dos originais The Secret of Monkey Island, completamente renovados com melhores gráficos e animações, mas ao mesmo tempo mantendo os gráficos originais para os mais nostálgicos. E depois, assim de repente, sumiram da App Store, sendo substituídos por novas fórmulas da história com Monkey Island Tales, para muita pena minha. Estes novos jogos da TellTale são fantásticos, não me entendam mal, mas eu adoro o estilo antigo point-and-click, que é agora completamente recuperado neste Thimbleweed Park, não fosse ele criado pelos artistas que o inventaram há tantos anos atrás.


Em Thimbleweed Park arrancamos a aventura a acompanhar os passos da vítima, o que é muito interessante para um jogo deste género, pois o primeiro personagem com que jogamos, o que nos permite ter um primeiro contacto com os controlos e como mexer no interface, morre de imediato (não é spoiler, deixem-se de coisas, pois quando virem as horas que vão passar de volta do jogo...).

De seguida saltamos para os personagens principais da história, os agentes federais Ray e Reyes, qual Mulder s Scully dos X-Files, que vêm para a cidade para tentar resolver o crime. Ok, não sabemos se é mesmo isso que têm em mente, pois cada um tem o seu interesse particular pelo caso ou pela cidade. E também não são os personagens principais, já agora, que este jogo tem muito que se lhe diga.


O jogo permite-nos saltar livremente entre os dois personagens, o que se torna essencial para que cada um vá explorar livremente diferentes partes da cidade, falar com os vários personagens estranhos que se encontram espalhados por Thimbleweed Park, a começar pelo Xerife, que é um personagem bem divertido.

É importante esta possibilidade que temos de saltar entre personagens, pois muitas vezes precisaremos que um deles desenrasque o outro de uma maneira ou outra, ou até mesmo para conseguirem certas coisas, onde ambos têm de estar em lugares diferentes ao mesmo tempo.


A narrativa vive de alguns flashbacks quando nos é contada alguma história por um dos habitantes, o que nos leva a jogar o flashback a seguir as pegadas de um outro personagem novo, o que é muito interessante. Isto leva-nos a pensar que há a possibilidade de podermos jogar com vários personagens, e é mesmo isso que acontece mais à frente, podendo saltar entre uma série de personagens importantes para avançar a história e o grande mistério que rodeia a cidade de Thimbleweed Park (o assassínio do início é apenas um grão de areia nesta história toda).


Dos agentes federais passamos às aventuras e desventuras de um palhaço que diz imensas caral(BEEP)hadas, com um humor bem duvidoso, a uma pequena geek que quer ser progamadora de jogos, até mesmo a um fantasma com muitas coisas para resolver antes de abandonar este plano de existência.

Há muitos personagens hilariantes presentes nesta aventura, muitas referências aos jogos antigos da Lucas Arts (uma referência ao Monkey Island pode ser apanhada logo nos primeiros minutos de jogo), e ideias absolutamente loucas, e bem adaptadas à época que vivemos actualmente.


Com uns gráficos altamente detalhados e lindíssimos, uma banda sonora noir que fica no ouvido, como em qualquer bom Thriller, um trabalho de vozes soberbo, e uma história completamente doida (à Maniac Mansion), temos aqui um jogo para os fãs destas aventuras point-and-click clássicas dos anos 80/90, mas também temos jogo para uma nova geração de jogadores que têm mesmo que experimentar este tipo de jogo point-and-click, pois não se irão arrepender.

Vejam aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo, que nos mostra um pouco da loucura que nos espera, e preparem-se para perder umas largas horas da vossa vida a tentar resolver o mistério de Thimbleweed Park, o que será com toda a certeza um prazer para muitos jogadores.


Thimbleweed Park na App Store

Tamanho: 985 MB




Thimbleweed Park - Rating: 5

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

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Pixel Trip

Há momentos em que queremos apenas desligar o cérebro e jogar algo muito rápido no nosso iPhone. É aqui que entra este Pixel Trip da Free Dominion Studio, um jogo gratuito com uma banda sonora trance sempre a abrir que nos vai pôr a combinar cubos coloridos à velocidade da luz.


O jogo é muito simples, apenas temos de combinar 4 cubos da mesma cor, que estejam todos juntos lado a lado, para seguir para o próximo painel. À medida que vamos combinando 4 cubos, e mais 4 cubos, e outros 4 cubos, o tempo vai sendo cada vez mais curto, e o painel começa a aumentar, ficando os cubos cada vez mais pequenos, e sendo bem mais difícil identificar imediatamente onde estão os 4 cubos coloridos a eliminar.

Temos 3 modos de jogo, sendo o Grid Attack aquele que vai vendo o painel crescer com o tempo, Survival estamos a jogar com um tempo fixo para cada jogada, não dando lugar para erros, pois apenas temos 3 vidas disponíveis, e o modo de Time Attack, onde temos 90 segundos para jogar, e onde cada combinação com sucesso nos dá mais alguns segundos de volta ao relógio. Quanto mais rápidos formos, mais tempo aguentamos sem perder.

A banda sonora é fantástica, e põe-nos a bater o pé num instante ao seu ritmo, e é ideal para nos manter acelerados para a velocidade que este jogo pede. Podem ver aqui em baixo um vídeo que nos mostra o jogo em acção, portanto passem já pela App Store enquanto está grátis na App Store, e queimem uns minutos a jogar este frenético jogo.



Tamanho: 126 MB



sexta-feira, 15 de setembro de 2017

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Iron Marines

Da Ironhide Games, criadores dos espectaculares jogos de Tower Defense Kingdom Rush, Kingdom Rush Frontiers, e Kingdom Rush Origins, chega-nos finalmente às mãos a sua mais recente aventura, Iron Marines, um RTS que mistura estratégia em tempo real com Tower Defense, e que é perfeito para se jogar num iPhone ou iPad.


Eu sou grande fã de jogos de Tower Defense, mas especialmente dos jogos da Ironhide Games, como se pode ver pela barra do lado direito do blog, onde tenho lá sempre presente o original Kingdom Rush, que continua até hoje gratuito e é um jogo absolutamente fantástico.

Em Iron Marines a história é outra, já não temos apenas um jogo de Tower Defense, mas contamos com um autêntico RTS do género de Starcraft, onde podemos controlar as nossas tropas com o dedo e movê-las livremente e independentemente no campo de batalha.


A ideia é combater exércitos de extra-terrestres e robôs que nos querem destruir, e portanto iremos enviar heróis e tropas para postos espalhados por vários planetas, onde teremos que conquistar postos avançados, destruir postos inimigos, escoltar civis, etc, e ao mesmo tempo proteger as nossas bases com torres de metralhadoras potentíssimas.

Podemos recrutar para cada missão vários tipos de soldados, desde aqueles que são carne para canhão e vão à frente na batalha, a snipers que ficam estratégicamente colocados atrás dos mesmos, a lançadores de mísseis, até mesmo um mech potentíssimo com um lança chamas. E claro, temos os heróis, cada um com as suas características e os seus vários poderes especiais que podem ser activados no terreno para obter uma vantagem no calor da batalha.



Há que construir postos avançados para poder adquirir mais tropas, e há sempre a possibilidade de alterar o tipo de papel desempenhado pelas tropas em tempo real no meio da batalha, o que nos permite ter grande margem de manobra para mudar de estratégia a qualquer momento.

Para além disto tudo, ainda podemos usar algumas ajudas extra, como poder colocar uma torre de defesa em qualquer lugar, torre esta que ficará activa a defender durante algum tempo, e depois teremos de aguardar que haja energia suficiente para podermos voltar a colocá-la no terreno. Outras ajudas podem ser adquiridas entre missões, como bombas que podemos largar em qualquer lugar, minas que se replicam e se transformam num enorme campo minado, etc, etc.


Como é costume nos jogos da Ironhide Games, o humor está sempre presente, e desta vez contamos até com uma nova fórmula que pode agradar a alguns e não tanto a outros, que é a possibilidade de adquirir alguns heróis através de compras in-app, ou mesmo de visualizar vídeos com publicidade se quisermos ganhar mais créditos para adquirir mais ajudas. Nada disto é necessário como é óbvio, mas estão lá presentes para quem quiser ser mais poderoso, mais depressa.

Podem ver aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo, e fiquem com esta certeza, temos aqui um jogo RTS como não há nenhum na App Store. É um jogo extremamente bem concebido, com centenas de horas de jogo garantidas pela frente. Todos os níveis podem ser repetidos, usando novos heróis, novas estratégias, e é mais que certo que os vamos querer repetir, nem que seja para melhorar as habilidades de alguns heróis.


Iron Marines na App Store

Tamanho: 557 MB




Iron Marines - Rating: 5

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

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INKS.

Dos criadores do espectacular Lumino City, temos hoje grátis na App Store o também fantástico INKS. da State of Play Games, um jogo de pinball bem diferente daqueles a que estamos habituados, e que nos vai transformar ao mesmo tempo num grande artista de pintura abstracta.


A State of Play Games gosta bastante de visuais realistas nos seus jogos, e basta ver o lindíssimo e original Lumino City, que perceberão que se estes artistas pudessem, fariam todos os seus jogos com materiais do mundo real. E este INKS. não anda muito longe daquilo que se pode ver na realidade, com os seus sacos de tinta a explodirem tinta colorida por todo o lado nas mesas de flippers.

Mas estou a adiantar-me. Este é um no fundo um jogo de pinball, que agradará com certeza a todos os fãs do género, mas que irá também trazer um público diferente, aqueles que gostam de resolver puzzles, e que apreciam jogos relaxantes e apelativos à vista.

Aqui não tentamos atingir a maior pontuação possível, como acontece em outros jogos de flippers, não, em INKS. temos de rebentar todos os sacos de tinta que se encontram no ecrã, e só depois se abrirá um portal que nos levará para a próxima mesa de pinball.

O que tem piada aqui no jogo é o facto desta tinta que se espalha pela mesa fora ser bem real, e a bola leva consigo a tinta quando passa por cima dela, pintando a mesa no processo, o que acaba por transformar tudo isto numa grande obra de arte de pintura abstracta.

Mas não vivemos só da arte, pois o rasto de tinta deixado pela bola pode-nos ajudar a perceber qual o caminho a seguir na próxima vez que batermos na bola, para chegar a determinado saco de tinta que ainda não conseguimos rebentar.

Com mais de 100 mesas de flippers diferentes para jogar, vamos vendo como cada mesa se vai transformando num autêntico puzzle, cada vez mais complexo de ser resolvido, e exigindo mais destreza e paciência do jogador.

Tem piada ver o ecrã das mesas que já jogamos, onde cada pintura revela a maneira como jogamos, e como correu determinado jogo. Uma mesa limpinha indica que conseguimos atingir a perfeição, acabando o jogo rapidíssimo de uma só vez, mas isso não quer dizer que a pintura tenha algum interesse, bem pelo contrário.

As mesas foram inspiradas em artistas como Miro, Matisse, Jackson Pollock e Bridget Riley, e tudo depende da nossa maneira de jogar para chegar ao nível das suas obras de arte. Para quem se interessa por pontuações e coisas desse género, é possível acompanhar isso com bolas de cores diferentes, onde temos a bola dourada com uma estrela para um jogo perfeito e acabado de forma bem rápida, e depois passando para bolas de bronze até chegar à bola preta, que nos deixa o ecrã todo pintado de preto, para mostrar ao mundo como jogamos mal.

Vejam aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo, e passem já pela App Store para agarrar este belíssimo jogo enquanto está gratuito que vale bem a pena. Se nunca experimentaram o jogo Lumino City também da State of Play Games, e gostam de resolver puzzles e quebra cabeças num jogo point-and-click, então convido-vos a instalarem este magnífico jogo que não se irão arrepender.


INKS. na App Store

Tamanho: 374 MB




INKS. - Rating: 4

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

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Tap Cam – Live Filters and Effects

Para os fãs da fotografia e todos os fotógrafos de serviço aqui do blog, Tap Cam – Live Filters and Effects de Dominic Rodemer, é uma interessante app que está hoje gratuita na App Store, que nos permite fotografar com uma série de filtros, ajustes e efeitos, activos em tempo real.


Esta é uma máquina fotográfica onde podemos activar uma série de filtros e efeitos que alteram por completo a imagem que estamos a ver no visor no momento em que estamos a tirar as fotos. Isto é completamente diferente de fotografar normalmente com a app da câmara do iPhone e depois aplicar os efeitos mais tarde às imagens.

Temos aqui uma máquina fotográfica bem competente, com as ferramentas do costume para nos ajudar a tirar a melhor fotografia no momento, mas o que é importante a destacar aqui são mesmo os filtros e ajustes que podem ser activados em tempo real no ecrã quando estamos a fotografar.

Desde os ajustes básicos de contraste, saturação, luminosidade, gama, recorte, desfoque, etc, passamos por filtros absolutamente loucos como os artísticos sketch, cartoon, watercolor, posterize, chalk, e tantos outros, acabando em filtros de distorção da imagem, vignette, tilt shift, pixelizer, sépia, preto e branco, etc.

O potente disto tudo é que podemos ter vários filtros e ajustes activos ao mesmo tempo, o que não é normal neste tipo de apps, e facilmente acessíveis num botão de efeitos sempre presente no ecrã, que nos mostra numa lista aqueles que estão activos, assim como os ajustes dos mesmos para modificar a imagem que vemos em tempo real.

Há muitas apps que simulam máquinas fotográficas, mas poder activar todos estes ajustes e filtros em tempo real e ao mesmo tempo no ecrã, é algo que convém ter sempre presente no estojo de fotografia de qualquer iPhoneógrafo. Por isso não percam a promoção e apanhem esta fantástica app enquanto está grátis na App Store.


Tap Cam – Live Filters and Effects na App Store

Tamanho: 8.1 MB

terça-feira, 12 de setembro de 2017

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Swipe Casters

Eu tento evitar ao máximo jogos freemium que exageram no que toca a insistirem que a gente pague tudo e mais alguma coisa, apesar de o jogo ser gratuito. No outro dia descobri este Swipe Casters de Esteban Duran, um jogo gratuito de combates um a um onde temos de fazer magias com gestos no ecrã, e onde apenas abrimos a publicidade se quisermos ganhar mais uma vida, ou desbloquear alguns poderes extra.


Este jogo é como um RPG onde vamos avançando pela floresta, encontrando todo o tipo de monstros que temos de destruir com os nossos golpes de magia. Tirando a parte do inventário e árvore de especialidades, ficamos apenas com os combates de magia entre feiticeiro e monstro. Em cima no ecrã aparece o nosso feiticeiro e do lado direito o monstro a derrotar, e em cima ao centro qual o truque de magia que temos de executar.

O truque de magia que aparece em cima tem de ser executado da mesma forma em baixo, fazendo o gesto necessário com o dedo para desenhar o truque com exactidão. Se falharmos, somos derrotados pelo monstro que temos à frente e perdemos o jogo. A não ser que gastemos algumas moedas para continuar ou então visualizar um vídeo com publicidade.

Temos diferentes feiticeiros (que podem ir sendo desbloqueados com as moedas que se ganham no jogo), e cada um tem diferentes características e diferentes níveis de dificuldade. Os mais difíceis trazem consigo gestos de magia mais complexos de fazer, e um tempo mais curto para os executar.

Este é um jogo que exigue muita destreza, rapidez e bons reflexos do jogador, e é altamente desafiante ir fazendo gestos cada vez mais complexos e mais rápidos, conforme a dificuldade que acarreta cada monstro mais poderoso que nos vai aparecendo pela frente.

Vejam aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo que nos dá uma ideia perfeita do que o jogo nos oferece, e se se acham à altura destes combates desafiantes entre feiticeiros e monstros, então é passar já pela App Store, que não vos vai custar um tostão. Como é óbvio, é possível eliminar toda a publicidade e desbloquear todos os feiticeiros de imediato, fazendo uma compra in-app, o que não me parece de todo necessário.


Swipe Casters na App Store

Tamanho: 105 MB



segunda-feira, 11 de setembro de 2017

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My Little Town [Premium] : Number Puzzle Game

Não há duas sem três, e por isso ainda a seguir o caminho traçado pelos dois últimos jogos que falei aqui, Habitactics e The Human Age, aqui está mais um do mesmo género, onde a mecânica muda ligeiramente para ser um jogo diferente dos outros. Estou a falar de My Little Town [Premium] : Number Puzzle Game da Enfeel Inc., e podem encontrá-lo grátis na App Store.


Em My Little Town, e como se pode ver pelo nome do jogo, temos de construir e evoluir uma cidade, tentando obter o maior número de cidadãos possível. E para aumentar a população temos que combinar ao máximo os números que vão surgindo no ecrã em baixo.

Aqui não temos de empurrar números com o dedo para estes combinarem, apenas temos de escolher onde colocar os números que vão aparecendo em baixo (temos sempre 2 à escolha, ou uma combinação de 2 ou mais números para escolher).

Ao colocarmos um 1 e outro 1 lado a lado, estes combinam-se, formando o número 2. E isto para todos os números, com a excepção de que se colocarmos 3 números iguais lado a lado, estes transformam-se num número um patamar acima do normal (se combinarmos três 2, estes passam a 4).

A mecânica é bem simples, mas desafiante quanto baste, porque evitar que o ecrã se encha de números não é tarefa fácil, e leva a que usemos a cabeça e joguemos com muita calma para nos mantermos em jogo o máximo de tempo que conseguirmos.

Para ajudar, de vez em quando surgem em vez dos números, umas setas que ao serem colocadas em jogo fazem que todas as peças numa determinada linha ou coluna se movam na direcção da seta, o que pode ajudar a desbloquear uma situação complicada. Também temos umas fichas para pedir novas peças em baixo, as quais podemos ir ganhando sempre que subimos de nível na evolução da cidade.

Para quem é fã deste tipo de jogos estilo Threes! e 2048, ou mesmo os jogos que mencionei nos últimos dias aqui no blog, então não há dúvida nenhuma que têm aqui mais um belíssimo jogo para puxar pela cabeça, e que vos vai manter entretidos por muito tempo com toda a certeza.


My Little Town [Premium] : Number Puzzle Game na App Store

Tamanho: 174 MB

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

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Habitactics - premium

Quando um jogo do género match-3 se transforma num excelente jogo de estratégia e sobrevivência e ensina ao mesmo tempo, obtemos este Habitactics - premium da Touch Press Inc, um jogo onde temos de manter o equilíbrio de vários ecossistemas espalhados por esse mundo fora.


Este é um quebra-cabeças do género match-3 que é ao mesmo um jogo educativo, pois ensina os mais novos e não só, sobre os animais que fazem parte de uma série de ecossistemas espalhados por esse mundo fora, e da cadeia alimentar necessária para os manter vivos e de boa saúde.

Arrancando na Floresta dos Apalaches, onde temos de manter um delicado ecossistema onde temos coelhos a comer relva, esquilos a comer bagas e avelãs, raposas e águias a comer coelhos e esquilos, e fungos a comer os animais mortos para que se volte a fertilizar a terra e nascer relva novamente.

É-nos sempre explicado qual a cadeia alimentar de cada animal, mas temos sempre presente na parte inferior do ecrã quais as combinações que temos de fazer para criar novos animais. Um coelho come 3 relvas e nasce um coelho novo, por exemplo, e uma raposa come 3 coelhos para nascer uma nova raposa, e por aí fora.

Há uma certa variação nesta fórmula, pois o fungo precisa de se alimentar de 2 animais mortos para fertilizar a terra, ou a águia que põe um ovo que necessita de umas quantas jogadas para que nasça uma nova águia no seu lugar.

Os animais morrem ao fim de algumas jogadas, é assim o ciclo da vida, e por isso temos de estar atentos ao número de jogadas que surge sobre os mesmos, indicando que estarão prestes a morrer. Isto obriga-nos a pensar bem nas próximas jogadas, pois queremos obter novos animais antes que morram e deixem um espaço grande da floresta sem qualquer vida.

Quando atingirmos uma determinada pontuação, e aguentarmos o tempo suficiente um ecossistema funcional, é dado o objectivo como cumprido, e podemos saltar ao próximo desafio. Isto passa pelos animais da Savana Africana, a Floresta Amazónica, a Tundra Canadiana, os animais aquáticos do Oceano Atlântico, e o Deserto do Sahara.

Há uma versão gratuita do jogo (cujo link podem ver aqui em baixo), que nos permite jogar livremente a Floresta dos Apalaches, para ficarmos com uma ideia do jogo, e da sua potencialidade educativa, que fará as delícias dos mais novos com toda a certeza. Mas não se enganem, este é um jogo bem desafiante para qualquer fã de puzzles e quebra cabeças do estilo match-3.


Habitactics - premium na App Store

Habitactics - all access na App Store (versão grátis)

Tamanho: 423 MB




quinta-feira, 7 de setembro de 2017

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The Human Age

Depois do espectacular Threes! e do extremamente famoso 2048, a App Store foi inundada com clones destes jogos e adaptações com bastante qualidade e originalidade. É esse o caso do jogo The Human Age da Noodlecake Studios Inc, um quebra cabeças dentro do mesmo género daqueles que mencionei mas com algumas diferenças que o tornam num belíssimo jogo a ter no iPhone.



A Noodlecake Studios começou com jogos bem simples, e continua a seguir a mesma fórmula, com a diferença de que ultimamente tem feito jogos de grande qualidade, muitas vezes inspirados em jogos de sucesso já existentes, mas tornando-os ainda melhores (e diferentes o suficiente para não serem simples cópias).

Este The Human Age pode lembrar à partida a mecânica de Threes! (jogo que eu adoro), mas com algumas diferenças subtis ao nível da jogabilidade e tipo de movimentos que podemos executar. O objectivo é ir avançando o máximo que pudermos com a civilização, saltando desde os homens das cavernas até aos estudiosos das épocas mais actuais.

Combinando 3 ou mais homens da caverna, faz com que estes evoluam para outra civilização (representada por Cleópatra), e de seguida, se combinarmos 3 ou mais Cleópatras, avançamos novamente de civilização para a altura dos romanos, e depois os vikings, etc, etc, por aí fora.

Para combinar os personagens no pequeno tabuleiro basta-nos deslizar com o dedo sobre qualquer um deles, para que estes avançem o tabuleiro todo até ao final na direcção em que foram empurrados. Ao contrário de Threes! e 2048, não avançam todos no tabuleiro, apenas aquela personagem que foi empurrada, ou personagens, pois é possível empurrar vários numa coluna ou linha. E esta é a grande diferença entre os jogos, o que marca bem como são distintos uns dos outros.

Complicando ainda mais as coisas (ou descomplicando, depende do ponto de vista), com os vários tesouros que vamos ganhando por jogar, poderemos desbloquear novos monumentos bem conhecidos da história, como as pirâmides e outros, que depois de activos nos permitem aumentar o tabuleiro do jogo em mais uma casa.

Isto permite-nos atingir civilizações mais avançadas, porque começamos a necessitar de espaço extra com tantos novos personagens (fruto de várias combinações) a ocupar o tabuleiro, tornando-se impossível ir mais longe se não aumentarmos o espaço onde jogamos. Portanto, está visto que o jogo tem muito por onde evoluir, e é certo que vai dando cada vez mais gozo chegar um bocadinho mais longe em todo a partida nova que a gente inicie.

O jogo é gratuito, mas como seria de esperar conta com alguma publicidade que surge aqui e ali, especialmente quando se acabam os movimentos disponíveis, obrigando-nos a visualizar um vídeo para conseguir um pacote com mais 50 movimentos. A alternativa é aguardar que estes regenerem sozinhos, ou investir numa compra in-app que remove por completo a publicidade e nos dá movimentos infinitos (comprar o jogo portanto). Se bem que é merecido para os criadores do jogo, não é de todo necessário, e basta visualizar a publicidade e podemos continuar novamente a tentar chegar à civilização mais avançada.


The Human Age na App Store

Tamanho: 319 MB




The Human Age - Rating: 4