quarta-feira, 31 de outubro de 2018

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Card Crawl

Um belíssimo jogo que ficou hoje grátis na App Store e que eu já tinha debaixo de olho há já algum tempo é este Card Crawl de Arnold Rauers, um belíssimo jogo de cartas estilo solitário misturado com dungeon crawler para se fazer em pequenos e divertidos jogos de 3 minutos.


Não há um género muito bem definido para o que este Card Crawl tem para nos oferecer. É um jogo de cartas, é um jogo onde temos de avançar por uma masmorra adentro e derrotar monstros, é um jogo onde na realidade temos de derrotar o adversário que temos à nossa frente.

O cenário é mesmo este, temos à nossa frente um monstro com um baralho de 54 cartas na mão, e ele vai jogando 3 cartas de cada vez, e nessas cartas tanto podem vir monstros para nos atacar, cartas de habilidade para nos ajudar a derrotar os monstros, e ouro, muito ouro.

O objectivo é conseguir chegar até ao final das 54 cartas sem perdermos a vida. É um jogo que necessita de alguma estratégia, porque temos de decidir a cada momento o que fazer com as cartas que aparecem nos 4 espaços em cima. Colocá-las numa das mãos do nosso herói, como é o caso da espada e escudo, um serve para atacar e o outro para nos proteger do dano dos monstros.

Ou então usar o espaço extra que é uma mochila, onde podemos guardar qualquer habilidade ou objecto, ou mesmo ouro, para usarmos noutra jogada. O nosso adversário coloca novas cartas na mesa sempre que estiverem 3 espaços disponíveis à nossa frente.


As regras são muito simples, e são explicadas num curto tutorial quando se joga da primeira vez. Não tem nada que saber, atacar os monstros, redirecioná-los para o nosso escudo, apanhar com o dano extra, e ter muita atenção aos nossos pontos de vida, que temos de aguentar até que se acabem as 54 cartas.

Recolher ouro é importante, pois pode ser usado para desbloquear novas cartas de habilidades. Cada jogo tem 5 cartas de habilidade disponíveis algures no baralho, por isso há que desbloquear cartas mais potentes que nos ajudarão a ganhar mais combates.

O jogo conta com 5 modos de jogo diferentes, que vão ficando disponíveis à medida que ganhemos um determinado número de combates, onde podemos observar um modo de missões diárias, um modo onde podemos construir o nosso mini-baralho (escolher quais as 5 habilidades a levar para o combate), entre outros modos.

Como o jogo de cartas solitário, este é um jogo para se jogar de forma casual, sem qualquer pressão de tempo, onde a paciência e a estratégia fazem toda a diferença. É um jogo bem divertido e desafiante, e recomendo vivamente que aproveitem esta promoção e instalá-lo enquanto está gratuito na App Store.


Card Crawl na App Store

Tamanho: 185.4 MB



terça-feira, 30 de outubro de 2018

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Monorama

Atenção que este jogo não é o Sudoku, mas tem raízes na ideia do Sudoku. Estou a falar de Monorama da ZealTopia Interactive, um jogo gratuito que chegou há pouco tempo à App Store e que nos põe a preencher uma grelha com números, enquanto queimamos neurónios no processo.


O nosso objectivo é preencher uma grelha com números, evitando ao mesmo tempo repetir algum número numa qualquer linha ou coluna. Faz lembrar o Sudoku neste aspecto, mas a mecânica de como preencher os números e a própria formação da grelha são algo novo e bem interessante neste Monorama.

A grelha tem sempre alguns números preenchidos para nos dar um ponto de partida para o jogo, e em alguns casos são a ajuda ideal para perceber quais as jogadas que não podemos fazer, ou que são obrigatórias fazer (como acontece no Sudoku), mas na maior parte das vezes tanto pode dar para um lado como para o outro, o que nos vai pôr a experimentar qual será o melhor caminho para chegar à solução.

Mas vamos à mecânica do jogo, pois é aqui que temos o verdadeiro quebra cabeças. No Sudoku podemos colocar números livremente nos espaços vazios, e só temos que nos preocupar em não repetir os números numa linha ou coluna, mas aqui em Monorama, temos de preencher os números a partir dos números que já estão presentes na grelha.


Se tivermos um número 3 por exemplo, podemos preencher um quadrado ao seu lado com um 2, e o quadrado ao lado do 2 com 1. A ideia é sempre a mesma, de um qualquer número presente na grelha pode sair para uma casa vazia ao seu lado o número imediatamente abaixo, e por aí fora.

Isto torna o jogo num grande desafio, e um bem viciante devo desde já dizer. Por vezes parece que estamos a jogar o Sudoku, mas na verdade é outra coisa bem diferente, e isso é muito positivo. Aviso já que o jogo não tem qualquer música, por isso só contamos com o efeito sonoro dos números a serem colocados.

É possível desbloquear os níveis mais avançados de imediato através de uma pequena compra in-app, e são mais de uma centena, ou então simplesmente resolver nível atrás de nível, que sempre que concluirmos um pacote de níveis, o pacote seguinte desbloqueia de forma automática. À medida que vamos avançando cresce o tamanho da grelha, e os números também começam a ser mais altos, o que nos obriga a perder ainda mais tempo em cada solução. Boa sorte!


Monorama na App Store

Tamanho: 16.7 MB



segunda-feira, 29 de outubro de 2018

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Pivotol

Podem encontrar muita coisa aqui no blog no que toca a jogos do género match-3, pois apesar de ser um género bem batido e comum, acaba por ser um tipo de jogo bem divertido. Mas esta semana tive uma surpresa com o recém chegado Pivotol da Radiangames, um bonito jogo que parte da mesma fórmula match-3, mas que traz um certo twist ao género.


A Radiangames já prometia com o seu jogo Arcade de tiro neles Super Crossfighter, especialmente com os efeitos visuais e sonoros, conhecimentos que se pode ver que foram bem aplicados aqui neste Pivotol. Este não é bem um jogo match-3 mas sim match-6 (ou 7, 8, 9, o que conseguirem combinar de uma só vez).

O objectivo é bem conhecido deste tipo de jogos, vão caíndo peças da parte superior do ecrã, e temos de combinar 6 ou mais peças da mesma cor para que desapareçam do ecrã. Se o ecrã se encher de peças até cima, perdemos o jogo e temos de começar tudo novamente. É um caça pontuações, pois vamos andar a ver se chegamos a pontuações cada vez mais altas, mas o que é mesmo divertido aqui é o processo, que jogar este jogo é mesmo porreiro.

Tive uma experiência um pouco estranha com este jogo, pois instalei-o, experimentei durante uns minutos e desinstalei-o de seguida. Mas depois comecei a ler muitas críticas positivas ao jogo e pensei cá para mim, que algo me tinha passado ao lado com toda a certeza. E passou.

Não sei se foi por ter lido de forma apressada a explicação inicial de como manipular as peças, mas de facto não estava a fazer bem e se calhar por isso fiquei frustrado e apaguei o jogo. Mas ainda bem que o voltei a instalar pois há um belíssimo jogo aqui para explorar, e super divertido.


Normalmente nos jogos match-3 andamos a alternar peças contíguas umas com as outras, ou a deslizar linhas e colunas de peças. Mas aqui em Pivotol, temos o ecrã cravejado de pivots (pivô), que é uma espécie de eixo à volta do qual temos sempre 4 peças. Ao tocar nesse pivô, que é aquele espaço entre quaisquer 4 peças, basta deslizar com o dedo para os lados para fazer rodar as 4 peças sobre o seu eixo. E é assim que se orientam as peças neste jogo para conseguir combinar 6 ou mais peças idênticas.

O jogo é diferente de muitos do mesmo género no aspecto em que não há qualquer pressão de tempo, pois não há cá temporizadores a contar de forma decrescente. Temos todo o tempo do mundo para decidir quais peças rodar, fazendo com que este seja toda ela uma experiência bem zen.

De vez em quando surgem no ecrã peças que ao serem combinadas geram uma boa quantidade de explosões, e de resto podemos contar com 3 bombas que eliminam uma série de peças do ecrã de uma vez, o que pode ser essencial activar naquele momento em que temos a certeza que o próximo pacote de peças a cair irá preencher o ecrã e levar-nos a perder o jogo.

Portanto, não façam como eu (da primeira vez), e dêem uma oportunidade ao jogo. É um daqueles onde podem perder apenas alguns minutos, ou ficar horas a jogar (já me aconteceram as duas coisas). Para mim, o jogar sem pressão cativou-me, mas mais ainda o aspecto visual e sonoro das peças a baterem umas nas outras assim como todas as explosões. Está um jogo muito bem conseguido para um jogo gratuito. Não percam!


Pivotol na App Store

Tamanho: 94.2 MB



sexta-feira, 26 de outubro de 2018

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oO

O excelente jogo "PUSH" de Maciej Targoni está hoje grátis na App Store, e recomendo vivamente que o agarrem enquanto está em promoção, especialmente se gostam de resolver quebra cabeças. Antes deste programador brilhante ter enveredado pelo caminho dos puzzles, já ganhava prémios com o seu jogo oO, que podem encontrar também grátis na App Store e vai dar cabo dos vossos nervos.


Se apreciam resolver puzzles então têm de espreitar os outros jogos de Maciej, que são excelentes, como é o caso de "PUSH""HOOK", "klocki", e o mais recente "Up Left Out". Algo comum a todos os jogos é a falta de instruções. Arrancamos o jogo sempre sem saber o que fazer, mas depressa entendemos aquilo que é preciso fazer para avançar.

No caso de oO passa-se o mesmo, mas a mecânica aqui é bem mais simples, pois temos uma pequena bola branca a circular a alta velocidade no interior de um círculo, e este círculo está ligado a uma série de círculos. Tocando no ecrã faz com que a bola branca alterne entre o interior do círculo para o exterior, e a ideia é fazê-la passar ao próximo círculo na zona onde estes se tocam.

É tudo uma questão de timing, e claro, evitar chocar contra algum obstáculo, sejam as paredes dos círculos, ou os picos que vão aparecendo eventualmente no interior e exterior dos círculos. Isto obriga-nos a saltitar entre o interior e o exterior de uma forma bem rápida, e tentar "descansar" nos círculos intermédios onde não há perigo nenhum, alguns dos quais nos permitem começar a partir daí quando embatemos em algum obstáculo.

O jogo não é sempre igual, e para cada nível que consigamos levar até ao final, há uma versão psicadélica do mesmo, para um desafio extra, onde parece que tomamos ácidos e todo o ecrã está animado e distorcido, obrigando-nos a estar ainda mais concentrados na tarefa que temos em mãos.

Mais para a frente temos níveis que vão introduzindo picos que mudam de cor e lugar, o que nos põe ainda mais os nervos em franja. Para além da velocidade que aumenta e o tamanho dos círculos que quanto menor for pior é, temos também um nível infinito, onde tudo é gerado de forma aleatória, para ver durante quanto tempo aguentamos e quantos círculos ultrapassamos. Este é o verdadeiro desafio para quem gosta de pôr os reflexos à prova. Boa sorte!


oO na App Store

Tamanho: 109.6 MB



quinta-feira, 25 de outubro de 2018

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Turn Undead 2: Monster Hunter

Mais uma semana de novidades e mais um belíssimo jogo gratuito da Nitrome para divertir o povo. Estou a falar de Turn Undead 2: Monster Hunter, um jogo de plataformas por turnos com muitos puzzles para resolver que vem mesmo a tempo para o Halloween.


Neste jogo somos um autêntico Van Helsing, onde temos de caçar uma série de monstros até chegar finalmente à saída e avançar para o próximo cenário de terror. Os monstros são alguns dos mais famosos das histórias de terror, como Nosferatu o vampiro, e as suas perigosas concubinas, o lobisomem, a múmia, o monstro do frankestein, etc.

Movimentar o nosso herói faz-se deslizando o dedo no ecrã na direcção que queremos que ele siga, e o mesmo para saltar e subir e descer escadas. Um simples toque no ecrã faz com que dispare a sua arma, que inicialmente é a famosa estaca que tanto serve para matar um vampiro como arrancar a cabeça a um esqueleto. No entanto há que ter cuidado pois o esqueleto volta a apanhar a cabeça e vem atrás e nós, e as concubinas são imunes às estacas, por isso há que fugir delas a sete pés.


A nossa sorte é que há muita coisa no cenário para nos ajudar, como é o caso da água benta, que no caso das concubinas, digamos que não são à prova desta água de fogo sagrada, e lhes causa algum calor no corpo, até ficarem em cinzas. Há alavancas para activar e abrir portas, há um crucifico a coleccionar em cada nível para aquele desafio extra, e há até caixotes para empurrar, o que faz lembrar um pouco o clássico Sokoban em alguns níveis.

Depois de percebermos que o tempo anda em frente cada vez que movemos o nosso herói, é tudo uma questão de dar cuidadosamente cada passo, e no caso de virmos que a coisa não vai resultar podemos sempre voltar atrás no tempo carregando no botão de "Rewind" lá em cima ao lado do botão de pausa.

O jogo é gratuito e conta com pequenos vídeos de publicidade de 5 segundos aqui e ali nas vezes em que perdemos a vida. Também é possível visualizar vídeos se quisermos continuar a partir do local onde morremos, mas não me parece de todo necessário. Tentem derrotar o rei das múmias, e desejo-vos boa sorte para resolver alguns dos puzzles mais complexos deste belíssimo jogo da Nitrome.


Turn Undead 2: Monster Hunter na App Store

Tamanho: 255.6 MB
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

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Stardew Valley

Eis que o famoso jogo de 2016 para PC e consolas chega finalmente ao iPhone e iPad. Para os fãs de farmville que procuram um jogo sério, com RPG à mistura, sem temporizadores e energias e porcarias freemium, Stardew Valley da Chucklefish Limited, é o jogo onde vão perder meses, e até anos da vossa vida, a construir uma quinta com animais e muita agricultura, e a viver também muitas outras aventuras em paralelo.


Não há dúvidas, os fãs de Stardew Valley falam mesmo muito bem deste jogo, e há até jogadores que o jogaram no PC, e depois nas consolas da Nintendo, e agora vão continuar a jogar num iPhone e iPad, especialmente porque é possível transferir o save game entre eles todos através do iTunes, para não perder o progresso começado há muito tempo atrás.

O jogo começa por nos contar a história de como o nosso avô nos deixa uma carta para abrirmos quando virmos que não encontramos mais sentido para a vida, e nos deparamos com uma quinta a precisar de grandes reparações, e uma vida no campo longe das cidades de betão e da tecnologia, onde teremos que cultivar os campos, criar animais, estabelecer relações com as pessoas que vivem na zona, fazer trocas comerciais, ou partir à aventura nas perigosas grutas.


Este é um jogo que vai crescendo e crescendo, cada vez que vamos para a cama dormir (no jogo), acordamos e há sempre coisas novas para fazer. Recuperar a quinta do nosso avô é apenas o começo de uma grande aventura, onde teremos que cultivar os campos, colocar as sementes na terra, regar todos os dias, pescar peixes no lago, e cozinhá-los para comer, ou mesmo vendê-los ao pescador, até à criação de animais para fazer trocas comerciais com o povo da vila.

Mas há muito mais para fazer, pois podemos falar com as pessoas da vila, para as conhecer melhor, para obter novas tarefas e aventuras a fazer, para conhecer uma alma gémea e até quem sabe casar com ela e constituir família, e participar dos vários eventos da comunidade.


Este é um mundo aberto sem grandes limites, pois podemo-nos até aventurar nas minas e grutas, à procura de tesouros, e onde teremos que combater monstros perigosos. Há que correr algum risco para obter as maiores recompensas, não é?

Há muita coisa a aprender no que toca à agricultura, onde temos o tempo a passar pelas diferentes estações, o que implica haver momentos ideais para diferentes tipo de cultivo. Podemos ir aprendendo a construir coisas novas, desde ferramentas, a armas, e a todo o tipo de coisas que podemos inclusive vender à comunidade para ganhar algum dinheiro extra.


Os responsáveis por este magnífico port para iOS estão atentos aos jogadores, e já prometeram modificar os controlos actuais para quando estamos a atacar algum monstro (que pode ser automático ou manual, mas que alguns pedem um simples joystick e botões para ser mais eficaz). O modo multijogador que está presente nas outras versões pode ser também algo a surgir lá mais para a frente, por isso há que estar atento às actualizações futuras.

Stardew Valley é um jogo que mal foi lançado se tornou num clássico, e as críticas sempre foram as melhores, inclusive as que já saíram desta versão para iOS. É um jogo para ficar uns bons anos num iPhone e iPad de qualquer pessoa que aprecie um bom jogo deste género, sem as porcarias que normalmente afectam a jogabilidade dos jogos freemium, como os temporizadores e energias e compras in-app. Aqui não há nada disso, apenas um mundo aberto para fazermos o que nos apetecer da nossa nova vida no campo.



Tamanho: 305.9 MB




terça-feira, 23 de outubro de 2018

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Max - The Curse of Brotherhood

Que dias são estes para os jogos no iPhone e iPad. No outro dia foi o slasher Grimvalor com a sua qualidade de consola, e nos próximos dias virão outros como Stardew Valley ou The Elder Scrolls: Blades, que podem desde já ser reservados com antecedência na App Store. Mas agora quero mesmo é falar do recém chegado Max - The Curse of Brotherhood da Flashbulb ApS, um jogo de plataformas / puzzles com um visual incrível e com uma jogabilidade que nos vai deixar agarrados por horas, dias, semanas.


Max está um pouco farto das brincadeiras infantis do irmão mais novo, e resolve invocar um monstro para levar o irmão para outro mundo e assim parar de o chatear. É daquelas coisas que se diz a brincar, mas não se pensa que irá de facto acontecer, mas aqui é tudo bem real, e Max terá de atravessar o portal interdimensional para salvar o irmão das garras do monstro que o raptou.

Gostam de jogos de plataformas? Preparem-se para ficarem pasmados com a qualidade do jogo, que a partir dos primeiros momentos em que nos leva pela mão em modo de tutorial, explicando os controlos que são bem simples, com um joystick flutuante do lado esquerdo para controlar o movimento de Max e um botão para saltar do lado direito, depressa percebemos que há muito mais escondido por detrás desta simples mecânica.


Quando nos aproximamos de algum objecto ou personagem com o qual podemos interagir, surge no ecrã do lado direito uma mão para activar a acção. Isto tanto pode ser para empurrar um objecto, ou qualquer outro tipo de acção especial.

A aventura leva-nos para bem longe através de terras desconhecidas e fantásticas, onde haverá muito para descobrir, e onde nós somos de facto o herói inesperado. Ficamos a saber que o nosso marcador que levamos na mochila é mágico, e com ele podemos fazer coisas incríveis.

É aqui que o mundo das plataformas se expande para além das plataformas para o mundo dos puzzles e quebra cabeças, pois passamos a controlar a terra e vários elementos da natureza que nos rodeia. Sempre que encontrarmos uma pequena área do ecrã a brilhar, podemos deslizar com o dedo para criar do chão um autêntico pilar de terra para podermos saltar e chegar a uma zona mais alta, ou então mais tarde criar ramos de árvores para servir de ponte, cordas feitas com plantas, etc, etc.


O jogo fez-me lembrar inicialmente de outros jogos de plataformas bem bonitos como LIMBO ou Playdead's INSIDE, onde temos um míudo a caminhar numa paisagem desolada e ao mesmo tempo com um aspecto lindíssimo, mas com um visual mais amigável dos mais novos que estes que mencionei aqui acima.

Ao nível dos gráficos o jogo é irrepreensível, com uns cenários 3D incríveis, onde se podem ver monstros a caminhar lá ao fundo (neste caso o primeiro monstro que raptou o nosso irmão e o leva pendurado de pernas para o ar numa corda), e muitos dos objectos em movimento, como algumas armadilhas aparecem mesmo bem perto da nossa cara no ecrã, trazendo grande realidade a toda a experiência.

Há grande qualidade nas animações do nosso herói e demais monstros, há cenas animadas como se estivessemos a ver um filme animado, com vozes de grande qualidade, onde não faltam até legendas em português. Para quem tem um iPad, vai vibrar ainda mais com o jogo, mas num iPhone X é qualquer coisa de pasmar e ficar de boca aberta. Um autêntico jogo das consolas que chega ao iOS, que é obrigatório para quem nunca o jogou, e está a um preço super barato para o jogo que é.


Max - The Curse of Brotherhood na App Store

Tamanho: 1.4 GB




segunda-feira, 22 de outubro de 2018

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Ghostbusters World

Eu joguei Pokemon GO durante uns tempos, e a parte da comunidade e da saúde que nos punha a fazer caminhadas intermináveis era muito positivo, mas confesso que nunca me agarrou por aí além. E agora tudo muda de figura, porque para quem como eu não ficou viciado em Pokemon, pode muito bem ficar completamente agarrado em Ghostbusters World da Four Thirty Three, porque o jogo é todo ele os Caça Fantasmas que bem conhecemos do cinema, personagens, fantasmas, etc, etc, e ainda por cima há milhares de coisas para fazer no jogo para além de caçar fantasmas.


Sim, o jogo tem o básico, que é caçar fantasmas, da mesma maneira que Pokemon GO nos permitia caçar Pokemons. Mas até isso é bem mais divertido aqui, pois calçamos as botas de um caça fantasmas, e exactamente como no filme, temos de apontar o raio de protões para imobilizar e enfraquecer o fantasma, lançar a armadilha para o chão, e mover o fantasma na direcção da armadilha para o aprisionar para sempre.

E podemos fazê-lo num modo ultra realista, em realidade aumentada, onde apontamos o iPhone com a câmara ligada para o mundo à nossa volta, e começamos por procurar pelo fantasma com o medidor de espectros, e depois ligamos o raio de protões para o aprisionar, isto tudo com um aspecto bem real que pode até fazer uns vídeos bem engraçados. Há a possibilidade de fazer isto tudo de forma virtual, desactivando a câmara e a visão do mundo real, e fazê-lo nos cenários 3D do jogo, como na conhecida biblioteca do filme, um parque de estacionamento, etc, etc.

Mal arrancamos o jogo temos quase sempre um bom número de fantasmas à nossa volta para caçar, e isso é importante pois precisamos dos bónus que estes largam quando os caçamos, para podermos melhorar as armadilhas, ter mais energia para o raio de protões, entre outras coisas. Mas como este é um jogo que nos leva a sair de casa, há que ir para a rua caminhar, que logo começam a surgir novos fantasmas para caçar e coleccionar. E vamos querer coleccionar os fantasmas pois são mais de 150, cada um tem a sua animação e ataque único, o que é muito divertido de ver em acção.


Caminhar na rua também nos leva a encontrar os fantasmas mais potentes, os chefões, que são bem mais difíceis de destruir, e nos põem a fazer combates bem diferentes, onde temos de tentar acertar nos seus pontos fracos, e ao mesmo tempo eliminar as pequenas defesas que vão colocando no terreno para nos atacar. Também há portais interdimensionais aos quais podemos aceder para obter alguns bónus, e regra geral é aqui que aparecem sempre mais fantasmas para caçar.

E quando pensamos que está tudo dito, o jogo dá uma pirueta e diz-nos que ainda não exploramos nem 50% do que há para fazer. Temos toda uma campanha para um único jogador que nos põe a reviver alguns momentos dos filmes (ou algo bem próximo), onde podemos usar os fantasmas que caçamos para criar uma equipa de fantasmas que atravessam os portais interdimensionais e atacam outros fantasmas. Aqui podemos melhorar os nossos fantasmas, e escolher quais aqueles que têm as características ideias para os combates mais eficazes.

Mas esperem, ainda temos uma secção inteira de modos onde podemos fazer combates diários contra fantasmas noutra dimensão ou mesmo na torre mais famosa do filme, e ainda combates PVP contra as equipas de fantas de outros jogadores. É mesmo muita coisa, e no que toca a modos multijogador, ainda nos podemos juntar aos nossos amigos e até desconhecidos, para combater os fantasmas chefes mais potentes, que sozinhos não conseguimos, como é o caso do Marshmalow gigante do filme.

Juro que quando ouvi falar pela primeira vez deste jogo, pensei mesmo que ia ser apenas um clone básico de Pokemon GO, mas nem imaginei o quanto estava enganado. Há imensas coisas para fazer no jogo, caçar fantasmas é super divertido, assim como assistir às cenas em que os personagens do filme aparecem e falam connosco e entre si (especialmente para quem apreciou os filmes dos Caça Fantasmas), e os combates entre fantasmas é algo que traz o factor novidade que nos vai manter agarrados ao jogo por muito muito tempo.


Ghostbusters World na App Store

Tamanho: 1.7 GB



sexta-feira, 19 de outubro de 2018

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Towar.io - Batalhas Online

Um género famoso no que toca a batalhas de estratégia em tempo real, temos hoje grátis na App Store este Towar.io - Batalhas Online da Ignis Studios, que nos vai pôr a conquistar torres ao inimigo, até sermos o reino vencedor de Towar.io.


Nos primeiros anos da App Store apareceram muitos jogos que utilizavam este tipo de estratégia em tempo real, onde tínhamos que enviar tropas de uma base para outra base de maneira a conquistá-las. Towar.io usa essa mesma mecânica, agora aplicada à conquista de torres de diferentes reinos.

Começamos com a nossa torre com a bandeira vermelha, onde podemos ver o número de tropas a crescer com o tempo. Seleccionando esta torre, podemos depois escolher uma torre de bandeira branca (ocupada por ninguém) ou uma torre inimiga com a cor verde, vermelha ou amarela, e com um duplo toque enviamos um grupo de homens para a atacar.

É tão simples como isto, enviar homens suficientes para derrotar o número de homens que estão a defender a torre que queremos atacar (o número de homens aí colocados aparece no chão junto da torre), melhorar as torres para produzirem mais homens e serem mais difíceis de derrotar, e conquistar todas as torres para ganhar.


Tocando na torre de um inimigo podemos começar uma aliança com esse mesmo inimigo, dando-nos tempo para nos focarmos em outro inimigo comum. As alianças entre reinos sempre foram muito frágeis, por isso preparem-se que isso pode mudar a qualquer momento, e num instante damos por nós a ser atacados pelo nosso aliado.

À medida que vamos subindo de nível vamos desbloqueando novos campos de batalha, e para além dos combates PVP entre 4 jogadores online, é possível desactivar os jogos online e jogar contra outros 3 jogadores controlados pela AI do jogo. Este pode ser o caso na maior parte das vezes pois não há jogadores suficientes para se poder jogar online sempre que quisermos, como acontece no Clash Royale.

Seja como for, online ou offline, o jogo é um bom desafio para quem gosta de um boa batalha de estratégia em tempo real. Temos de andar sempre atentos ao número de homens que temos nas torres na frente da batalha, e estar constantemente a enviar homens para as torres que se encontram debaixo de fogo. Boa sorte!


Towar.io - Batalhas Online na App Store

Tamanho: 156.6 MB



quinta-feira, 18 de outubro de 2018

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Reigns: Game of Thrones

Onde andam os fãs de Game of Thrones? A próxima temporada ainda vem longe no horizonte, como aquele inverno que nunca mais chega, só lá para 2019 é que teremos mais notícias. Mas hoje estreou-se na App Store o brilhante Reigns: Game of Thrones da Devolver Digital, um jogo que nos vai pôr a acompanhar as aventuras dos nossos personagens favoritos a comandar o reino de Westeros.


Para quem já jogou algum dos jogos anteriores, Reigns e Reigns: Her Masjesty, já sabe o que esperar deste Reigns: Game of Thrones, um jogo onde somos o rei, e teremos que tomar decisões sobre tudo o que se passa no reino, tentando manter equilibradas as várias facções que nos rodeiam e que acabarão por ditar a nossa morte antecipada.

Como na app Tinder, vão aparecendo cartas com personagens à nossa frente, que nos darão informações sobre algo que se passa no reino, e teremos que decidir arrastando a carta para a esquerda ou para a direita, não como um simples sim ou não, mas muitas vezes como uma resposta mais complexa que pode ter influências bem gravosas mais para a frente.

Todas as nossas decisões podem aumentar o nosso crédito com qualquer uma das facções ou aspectos do reino, como por exemplo a satisfação do povo, do exército, da igreja, e do estado das finanças. Estas facções aparecem assinaladas na parte superior do ecrã, e temos de jogar muito bem com as nossas decisões para manter todos eles equilibrados, porque se algum deles chegar ao máximo ou a zero, é morte certa.

Mas Melisandre está atenta, e logo logo vai começar com teorias de quem é o escolhido, e poderemos começar novamente o jogo com o mesmo rei, ou outro personagem novo se já o tivermos desbloqueado. Podemos ter como reis Daenerys, Tyrion, Cersei, Sansa, Jon Snow, entre outros, como se pode ver na imagem em cima.


Com as visões de Melisandre podemos criar narrativas alternativas ao que aconteceu de facto na série, podendo ver o que seria do reino se Sansa fosse rainha e tivesse casado com Jaime Lannister. Temos mini jogos para descortinar, temos muitos segredos para descobrir em cada uma das diferentes narrativas de cada rei, e há poderes especiais para desbloquear.

Por exemplo, para quem tiver um iPhone X, XS ou XS Max, é possível obter do deus da luz o poder da visão, que nos possibilita analisar se uma personagem está a ser verdadeira ou falsa connosco, bastando olhar para o iPhone e ver se estes nos olham nos olhos ou se desviam o olhar. É apenas um extra interessante que não muda muito a jogabilidade, mas que é um bom uso da câmara do Face ID.

A banda sonora é aquela que bem conhecemos da série, e vai mudando de forma dinâmica conforme os acontecimentos que estiverem a decorrer diante dos nossos olhos. Há dragões para aterrorizar e dizimar os inimigos, há o inverno a chegar, e os White Walkers vão complicar e muito a nossa vida. Vejam aqui em baixo um vídeo que nos mostra o jogo em acção, e não percam este grande jogo, especialmente se forem fãs de GOT.


Reigns: Game of Thrones na App Store

Tamanho: 218.8 MB



quarta-feira, 17 de outubro de 2018

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Badland Brawl

Andam à procura de um jogo para queimar tempo entre combates no Clash Royale? Têm saudades de matar porcos com pássaros enraivecidos a voar pelos céus? Parece que encontramos o jogo ideal para vocês, chama-se Badland Brawl, chega-nos pelas mãos da Frogmind, e podem encontrá-lo grátis na App Store.


Todo o sistema bem conhecido de Clash Royale, com cartas para coleccionar criaturas e melhorar os seus poderes, e poder jogá-las no terreno para atacar a torre inimiga, estão aqui presentes em Badland Brawl, mas temos ainda um pequeno twist que torna todo o combate ainda mais divertido.

Como no famoso Angry Birds, a maneira como jogamos as criaturas para o terreno é através de uma espécie de fisga, o que nos obriga a ter alguma pontaria, e calcular bem o resultado dos efeitos da física na criatura que disparamos para o ar, assim como o impacto causado nas criaturas inimigas.

Do lado esquerdo temos a nossa torre, a qual temos de defender a todo o custo, e do lado direito temos a torre inimiga, a qual temos de derrubar. Em baixo vão aparecendo as cartas/criaturas que podemos jogar, as quais têm de ser atiradas para o terreno através da fisga, puxando com o dedo para aplicar mais ou menos força e escolher o local para onde queremos disparar.

Temos criaturas voadoras, temos criaturas terrestres que avançam pela ponte a pé, e temos tiros directos que tanto podem servir para causar dano a criaturas que venham a atravessar a ponte, como para atingir directamente a torre (normalmente não causam grande dano, senão era um combate que acabava bem rápido).

Há muita estratégia a desenvolver neste jogo, e é preciso uma boa dose de pontaria e imaginação para usar a força e velocidade das criaturas para empurrar os inimigos, empurrar bombas para o lado do inimigo, etc, etc.

Com muitas criaturas para desbloquear, combates a solo contra a AI, combates PVP 1v1 ou 2v2, e sessões de treino para descobrir como funcionam algumas criaturas, há mesmo muita coisa para fazer neste jogo, que está muito bem concebido, e pela mistura dos dois géneros favoritos de muita gente, pode mesmo vir a ser o vosso próximo jogo preferido no iPhone.


Badland Brawl na App Store

Tamanho: 100.2 MB



terça-feira, 16 de outubro de 2018

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Kenshō

Foi escolha dos editores da App Store em 2017, um jogo que nunca baixou de preço está agora pela primeira vez ao preço de 1€ e vale bem a pena para fãs de puzzles relaxantes e não só. Estou a falar de Kenshō da FIFTYTWO, um bonito jogo com um visual incrível e uma banda sonora apaixonante que não deixará ninguém indiferente.


Usando uma mecânica inspirada no famoso Threes! ou qualquer outro jogo do género 2048, em Kenshō temos de ir combinando blocos da mesma cor, 3 ou mais na horizontal ou na vertical, para ir limpando a àrea de jogo que é pequena, mas principalmente para ir obtendo as peças que compõem uma chave.

Ao combinarmos o bloco que contém a peça da chave com outros 2 blocos da mesma cor, fazemos com que a peça seja libertada, ficando a faltar outras 3 peças para que se consiga preencher os 4 espaços de uma tão famigerada chave, essencial para desbloquear novos mundos.


Depois de conseguirmos as 4 peças da chave, falta desbloquear a própria chave, que ao ser completado esse objectivo, passamos para um puzzle intermédio entre mundos, onde ficamos perante um mega portão de pedra, e no qual teremos que colocar blocos coloridos nos seus respectivos lugares para que se abra este novo portal para outro mundo.

Quando atravessamos o portal, damos por nós num mundo belíssimo, numa espécie de menu onde podemos navegar entre os vários portais que dão acesso aos diferentes mundos, e onde percebemos que o nosso personagem é uma espécie de cubo alienígena simpático que vai reagindo ao ambiente animado que o rodeia, demonstrando as suas emoções através de emojis, e onde se podem ler algumas mensagens que nos fazem pensar.

Em cada mundo vão sendo apresentadas novas mecânicas, novos desafios, novas maneiras de fazer as coisas. É certo que temos de continuar a deslizar com o dedo na vertical e horizontal para mover as peças (1 casa de cada vez), mas as combinações começam a complicar-se.


Vão sendo introduzidas novas peças de pedra que se movem mas não podem ser combinadas com as outras pedras, ou mesmo pedregulhos que simplesmente não se movem, e podem ser usados para servir de obstáculo para melhor colocar as peças que queremos combinar. Depois ainda podem surgir barreiras nos próprios blocos que contêm as peças e chaves, que nos obrigam a combinar apenas de um dos lados do cubo, etc, etc.

A banda sonora do jogo pede o uso de headphones, que é mesmo uma experiência super relaxante. A ajudar está a não grande complexidade do jogo, pois os puzzles vão-se resolvendo de uma forma fácil e intuitiva, não havendo a possibilidade de perder. Se preenchermos o ecrã com blocos, o ecrã liberta-se de todos os blocos oferecendo-nos uma nova tela para trabalhar.

Não há dúvidas que o jogo é mesmo muito bonito, com uns efeitos visuais incríveis, uma banda sonora relaxante que vai mudando de mundo para mundo, e uns puzzles que vamos querer resolver um atrás do outro. Pelo preço de 1€ não vejo razão nenhuma para não recomendar este jogo espectacular.


Kenshō na App Store

Tamanho: 246.6 MB



segunda-feira, 15 de outubro de 2018

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Paper.io 2

Lembram-se do jogo de grande sucesso Paper.io? Pois bem a Voodoo resolveu mexer na fórmula e lançar o Paper.io 2, que mantém em grande parte a mesma mecânica de jogo, mudando apenas o aspecto gráfico, agora em 3D, e uma maneira mais livre de desenhar o nosso território no ecrã.


O aspecto original do Paper.io onde parecia estarmos a desenrolar um rôlo de papel tinha mais pinta para mim, mas este Paper.io 2 está muito bem conseguido, e é certo que continua a ser um grande vício logo a partir do momento em que começamos a conquistar território aos outros jogadores.

O objectivo é conquistar o máximo de território que conseguirmos, desenhando novas paredes no território que não nos pertence, e voltando bem rápido à nossa "base" para consolidar este novo território como nosso.

No momento em que andamos a pintar um novo muro da nossa cor, somos bastante vulneráveis, e basta tocar no nosso próprio muro ou que outro jogador atravesse esta nossa linha que estamos a desenhar, para explodirmos e ter de começar tudo de novo.

Mas aqui está o desafio deste grande jogo, é que para além da estratégia que temos de ter para criar novo território sem ser destruídos pelos inimigos, também podemos entrar em modo de caçador e ir atrás dos outros jogadores, esperar que estes fiquem demasiado confiantes e cometam o erro de se atravessarem à nossa frente, momento ideal para os destruirmos.

A partir do momento que passemos a ser o jogador com maior área de território, aparece de imediato uma coroa sobre a nossa cabeça, e toda a gente vai querer matar o rei, por isso há que ter cuidados redobrados a partir daí que a exposição é extrema.

O jogo deixa-nos visualizar um vídeo com publicidade se quisermos ter mais uma tentativa no momento em que morremos, o que vamos querer usar se por acaso já tivermos conquistado imenso território. Mas há também publicidade a visualizar sempre que perdemos e queremos começar um novo jogo do zero. É aquilo a que já estamos habituados nestes jogos gratuitos, mas se forem mesmo fãs do jogo, podem sempre investir para acabar com a publicidade.

Não sei se é desta que passamos a ter outros jogadores online para conquistarem território ao nosso lado no jogo, mas é algo que me parece improvável, e quase que aposto que é tudo bots a jogar à nossa volta. É a solução mais simples, digo eu, por isso já sabem com o que contar. A ser verdade não retira grande divertimento ao jogo, pois continua a ser um desafio incrível, ao qual vamos querer voltar vezes e vezes sem conta até conseguirmos chegar a um valor bem alto de território conquistado. Boas corridas!


Paper.io 2 na App Store

Tamanho: 216.6 MB



sexta-feira, 12 de outubro de 2018

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Antidote

Algo que seria apenas possível na idade média está agora bem presente nos dias de hoje, que é o ataque à ciência, e em particular o ataque às vacinas, que é actualmente um dos grandes flagelos da humanidade. Para chamar à atenção deste problema e combater a desinformação perigosa, a Finlandesa Psyon Games criou o premiado Antidote, um jogo de defesa e estratégia que nos põe ao nível microscópico no interior do corpo humano a combater infecções de vírus e bactérias.


Aconteceu um acidente no laboratório, e os vírus e bactérias estão todos soltos e a criar o caos. Cabe-nos a nós assumir o controlo das defesas do corpo humano, e juntos combater este grande perigo que quer destruir a grande e vital célula estaminal.

Este é um jogo do género Tower Defense, que é o tipo de jogo preferido aqui do Apps do iPhone, onde teremos que colocar glóbulos brancos a barrar o caminho dos vírus e bactérias, atrasando a sua caminhada e ataque à célula estaminal.


As células indiferenciadas que colocamos no caminho podem ser transformadas em células comilonas que se alimentam de bactérias e vírus, em células que geram açucar essencial para poder criar novas defesas, entre outros tipos de células eficazes no combate aos vírus e bactérias.

Passados os níveis do tutorial, o jogo começa a expandir e passamos a ter um jogo de Tower Defense onde teremos que criar o caminho ideal para que os maus da fita tenham a sua viagem através do corpo humano bem atrasada, que quanto mais tempo eles demorarem a fazer a caminhada, mais tempo temos para os atacar com as nossas defesas.


O jogo é todo ele inspirado na ciência, e portanto há muita coisa a aprender com o jogo, seja na apresentação dos novos perigos ou soluções de defesa, ou mesmo no manual onde podemos ler mais sobre as toxinas, o sam (salmonella), e demais vírus e bicharada que vão surgindo.

Este jogo foi premiado por uma associação ligada ao plano de vacinação na Finlândia, e apareceu até mencionado no site da Organização Mundial da Saúde num artigo sobre o perigo da resistência aos antibióticos, que é algo bem real, e é por isso que devemos respeitar as indicações do médico acerca da toma dos antibióticos.

As vacinas têm vindo a diminuir a mortalidade no mundo já há muitos anos, e só agora recentemente é que temos vindo a ter mais mortes e pessoas contaminadas com doenças que estavam quase erradicadas, tudo por culpa de pessoas mal informadas e populismo baseado no medo e ignorância. Que este jogo sirva para trazer alguma luz e informação, e ao mesmo tempo ajudar a puxar pela cabeça, pois temos aqui um belíssimo e divertido jogo de estratégia.


Antidote na App Store

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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

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Mr Juggler

Há jogos tão simples, que achamos que não podem ter piada nenhuma tal é a sua simplicidade e premissa. Mas não é esse o caso do divertido Mr Juggler da DIGITAL MELODY GAMES KITAJEWSKI I STALEWSKI SPOLKA JAWNA, um jogo gratuito que nos põe a fazer malabarismos com dois dedos.


Sim, leram bem, malabarismos! Aquele malabarismo de manter 3 bolas no ar, ou cones de bowling, ou facas, ou peças de fruta, o que quiserem. Aqui começamos com uma bola, a passá-la de mão em mão, e de seguida para 2 bolas, 3 bolas, 4 bolas, e por aí fora.

Claro que isto vai variando, e isto traduz-se em objectos diferentes, o que implica terem pesos e comportamentos diferentes, mudando o tempo de voo entre uma mão e outra, o que nos obriga a ter muita atenção e óptimos reflexos para manter tudo no ar, especialmente quando se mistura uma faca com um machado e uma banana, por exemplo.

Não é fácil, mas é extremamente satisfatório quando conseguimos manter todos os objectos no ar depois de passarem umas 50 e tal vezes pelas mãos. O objectivo será sempre algo assim, trocar os objectos de mão um determinado número de vezes, para conseguirmos assim passar ao próximo desafio.

Pelo caminho podemos desbloquear novos malabaristas, desde vikings a ninjas, e poder experimentar todo o tipo de objectos mirabolantes, com as suas velocidades e pesos diferentes que nos forçam a ter uma grande concentração para conseguir manter todos no ar o tempo que for preciso.

O jogo tem uma pequena publicidade a aparecer no final sempre que perdemos, mas que dura apenas 1 segundo, podendo ser eliminada de imediato. O jogo é muito divertido, especialmente para aquelas pessoas que gostam de testar os seus reflexos e tempo de reacção até ao limite. É um bom passatempo, disso podem ter a certeza, apesar da sua simplicidade está muito bem pensado.


Mr Juggler na App Store

Tamanho: 162 MB



quarta-feira, 10 de outubro de 2018

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Grimvalor

Para aqueles que estavam à espera do dia de amanhã para as estreias habituais na App Store e para verem qual o melhor jogo da semana, podem começar a aquecer os dedos que ele acabou de chegar. Estou a falar do belíssimo Grimvalor da Direlight, um jogo de plataformas carregado de acção e aventura estilo Hack & Slash com uma qualidade gráfica e jogabilidade incríveis.


Esta aventura passa-se no reino esquecido de Vallaris, onde vestimos a armadura de um guerreiro cuja tarefa é descobrir o que aconteceu ao antigo rei Valor, e o porquê da terra estar completamente dominada por monstros terríveis. Depressa iremos descobrir que tudo isto pode ter sido causado pelo antigo rei, e cabe-nos a nós livrar a terra deste mal.


Estamos perante um jogo de plataformas de acção com muito Hack & Slash à mistura, por isso preparem-se para dar uso a esses dedos, pois vai haver muito uso da espada, muito uso de saltos e duplo saltos, e corridas rápidas para atacar os inimigos pelas costas (a posição e tamanho dos controlos são personalizáveis). A ideia é quase sempre a mesma, tentar perceber qual o padrão de ataque e movimento dos monstros, para os atacar no momento certo, e idealmente pelas costas.


Há secções onde seremos perseguidos por monstros, como se estivessemos numa caçada e nós a sua presa, outras onde teremos que enfrentar um monstro mais poderoso que todos os outros que tenhamos encontrado até aí, e zonas onde poderemos descansar para recuperar a nossa energia, zonas onde poderemos fazer trocas comerciais, adquirindo frascos com poções que nos restituem a energia, ou mesmo uma fornalha para fabricar novas armas.


A acção é o que mais importa neste jogo, e de facto estamos muito bem servidos, que o jogo é sempre a abrir. Há a parte RPG do jogo, onde poderemos melhorar várias características do nosso herói, a sua energia, ataque, foco, e a potência das suas armas. Ao mesmo tempo vai aprendendo novos truques para fazer ataques mais poderosos, o que será mesmo necessário pois os monstros não vão ficando mais fracos com o avançar do jogo.

Ao nível gráfico o jogo é incrível, e vão ficar de boca aberta com a qualidade dos cenários, as animações das criaturas e do fogo, as sombras e efeitos de luz, e também a banda sonora dramática e bem cinematográfica que nos deixa agarrados ao jogo com unhas e dentes. Este é sem dúvida o jogo da semana, e quem sabe do mês, com uma qualidade de consola excepcional, e como não poderia deixar de ser é compatível com joysticks MFi e iCloud Save para se jogar ao mesmo tempo num iPhone e iPad.


Grimvalor na App Store

Tamanho: 709.2 MB




terça-feira, 9 de outubro de 2018

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Sushi Ride

Com uma banda sonora a abrir em tons de jazz com um slap de baixo incrível, Sushi Ride da niceplay games, é um divertido jogo que temos agora disponível grátis na App Store, para todos os fãs de sushi e não só.


Imaginem que somos os donos de um restaurante de sushi bem estranho frequentado por monstros, onde a comida está a circular na sua frente. Cada monstro tem a sua preferência de sushi, idealmente da sua própria cor, e nós temos que colocar esse sushi favorito nas suas bocas no momento em que o sushi está a passar à sua frente.

Para o fazer apenas temos que tocar no ecrã para enviar um rolinho de sushi para a boca do monstro que está à sua frente, ou tocar várias vezes seguidas para enviar o número de rolinhos de sushi necessários para saciar a fome desse monstro.

A nossa tarefa complica-se porque o sushi é variado e vem alternado, o que nos obriga a esperar pelo monstro certo para entregar o sushi, ou então usar o caixote do lixo para nos libertarmos das peças de sushi que não vamos usar tão cedo.

Como seria de esperar, os monstros com mais fome começam a ficar impacientes, e se não lhes dermos pelo menos um rolinho de sushi eles acabam por sair do restaurante bem infelizes, o que se traduz em menos uma vida para nós. Se perdermos todas as vidas, é Game Over Man!

Pelo meio do sushi há moedas de ouro para apanhar, as quais não devemos atirar para a boca dos monstros, mas sim para o cofre que aparece de vez em quando. Este ouro pode ser usado para adquirir algumas ajudas, como aumentar o número de vidas, aumentar o número de rolinhos de sushi a circular de cada vez.

E depois há a parte cosmética da coisa, podendo comprar novas roupas para os monstros, mudar a cor de fundo do jogo, entre outras coisas que aparecem numa lista enorme que vai sendo desbloqueada lentamente. Há compras in-app, mas que são completamente desnecessárias a meu ver. Basta jogar para ir desbloqueando tudo.

Temos também níveis extra que apenas são desbloqueados se conseguirmos obter todas as conquistas em cada nível, o que implica dar apenas sushi favorito aos monstros, não perder nenhuma vida, e conseguir alimentar todos os monstros que aparecem no objectivo para esse desafio.

Como o jogo de ontem, também este Sushi Ride tem uma boa dose de originalidade, apesar de partir de uma fórmula algo conhecida em outros jogos da App Store. As novas mecânicas trazem um desafio acrescido bem interessante, e esta banda sonora jazz com um baixo a slapar à força toda é qualquer coisa de espectacular.


Sushi Ride na App Store

Tamanho: 72.5 MB